Finanças
13-11-2024 | 9:02:00
Por: Redação RuralNews
E a expectativa de redução nos juros, frustrada pelo Plano Safra 24/55, não é o único obstáculo enfrentado, segundo Thays Moura, fundadora de uma startup especializada em crédito rural. Ela afirma que a falta de conhecimento amplo sobre as linhas de crédito disponíveis nos mais diversos bancos atrapalham na corrida pelo financiamento.
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“Havia uma grande expectativa no mercado por uma redução, mas o plano agrícola veio praticamente igual ao anterior, com taxas de até 12%. Isso significa que os agricultores que não conseguirem obter empréstimos por meio do Plano Safra terão que lidar com o aumento da Selic, enfrentando taxas mais elevadas com financiamentos convencionais”, afirma.
Nesse contexto, a informação é a maior aliada, tanto para credores quanto para o trabalhador do campo. “Na análise de risco realizada pelos bancos, é essencial dispor de dados completos que reflitam a realidade das propriedades rurais para que o crédito seja oferecido na condição mais adequada e com agilidade", salienta.
Ela salienta que na outra ponta, o produtor precisa conhecer as melhores opções, com produtos personalizados, e, principalmente, entender esse cenário de juros altos para escolher o melhor produto.Para garantir a saúde do negócio, os agricultores devem monitorar indicadores, como índice de liquidez, margem de lucro, custo de produção, rentabilidade e alavancagem.
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Para a especialista, são esses dados que indicam a saúde financeira, a sustentabilidade do negócio e ajudam a identificar áreas que precisam de melhorias ou investimentos adicionais.
O planejamento financeiro de longo prazo permite que os trabalhadores rurais antecipem possíveis adversidades, aproveitem oportunidades de crescimento e mantenham a estabilidade financeira. “Para desenvolver um plano eficaz, é essencial analisar a situação financeira atual, prever cenários futuros – como possíveis aumentos ou quedas nos preços dos grãos e insumos – e ajustar o plano conforme necessário", diz Thays.
Mas o importante é manter uma reserva financeira para emergências e investir em melhorias tecnológicas e de infraestrutura também são práticas indispensáveis em um bom planejamento, conclui a especialista.
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Por: Redação RuralNews
E a expectativa de redução nos juros, frustrada pelo Plano Safra 24/55, não é o único obstáculo enfrentado, segundo Thays Moura, fundadora de uma startup especializada em crédito rural. Ela afirma que a falta de conhecimento amplo sobre as linhas de crédito disponíveis nos mais diversos bancos atrapalham na corrida pelo financiamento.
“Havia uma grande expectativa no mercado por uma redução, mas o plano agrícola veio praticamente igual ao anterior, com taxas de até 12%. Isso significa que os agricultores que não conseguirem obter empréstimos por meio do Plano Safra terão que lidar com o aumento da Selic, enfrentando taxas mais elevadas com financiamentos convencionais”, afirma.
Nesse contexto, a informação é a maior aliada, tanto para credores quanto para o trabalhador do campo. “Na análise de risco realizada pelos bancos, é essencial dispor de dados completos que reflitam a realidade das propriedades rurais para que o crédito seja oferecido na condição mais adequada e com agilidade", salienta.
Ela salienta que na outra ponta, o produtor precisa conhecer as melhores opções, com produtos personalizados, e, principalmente, entender esse cenário de juros altos para escolher o melhor produto.Para garantir a saúde do negócio, os agricultores devem monitorar indicadores, como índice de liquidez, margem de lucro, custo de produção, rentabilidade e alavancagem.
O planejamento financeiro de longo prazo permite que os trabalhadores rurais antecipem possíveis adversidades, aproveitem oportunidades de crescimento e mantenham a estabilidade financeira. “Para desenvolver um plano eficaz, é essencial analisar a situação financeira atual, prever cenários futuros – como possíveis aumentos ou quedas nos preços dos grãos e insumos – e ajustar o plano conforme necessário", diz Thays.
Mas o importante é manter uma reserva financeira para emergências e investir em melhorias tecnológicas e de infraestrutura também são práticas indispensáveis em um bom planejamento, conclui a especialista.