Chuvas no Rio Grande do Sul
07-06-2024 | 10:30:00
Por: Vandr
Durante a reunião, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, expressou sua preocupação com a atual relação entre a entidade e o Ministério da Agricultura. Pereira destacou que, embora a relação inicial com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tenha sido positiva, houve uma interrupção no diálogo após a contestação da importação de arroz. "Nossos produtores estão enfrentando sérios problemas de descapitalização. Se não forem adotadas medidas excepcionais, corremos o risco de uma quebra significativa na safra do próximo ano devido à falta de capital", alertou Pereira.
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O economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, acrescentou que a situação dos produtores, especialmente no que diz respeito ao crédito, é extremamente delicada. Ele ressaltou que o Estado já havia sido afetado por duas estiagens consecutivas antes das enchentes. "Os produtores estão carregando um ônus elevado dentro do sistema de crédito rural tradicional", afirmou Da Luz.
Para lidar com essa situação, Da Luz informou que foi feito um pedido de uma linha de crédito especial ao Governo Federal, com prazo de 15 anos, dois anos de carência e juros de 3%. "Não estamos solicitando algo inédito no Brasil. Infelizmente, o Rio Grande do Sul não possui um fundo constitucional como outras regiões do país, o que limita nossa capacidade de resposta a esses desafios", concluiu.
Farsul preocupada com “corte de diálogo” por parte do ministro da Agricultura
Federação percebeu um distanciamento do ministro após a contestação da importação de arroz
Por: Vandr
Durante a reunião, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, expressou sua preocupação com a atual relação entre a entidade e o Ministério da Agricultura. Pereira destacou que, embora a relação inicial com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tenha sido positiva, houve uma interrupção no diálogo após a contestação da importação de arroz. "Nossos produtores estão enfrentando sérios problemas de descapitalização. Se não forem adotadas medidas excepcionais, corremos o risco de uma quebra significativa na safra do próximo ano devido à falta de capital", alertou Pereira.
O economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, acrescentou que a situação dos produtores, especialmente no que diz respeito ao crédito, é extremamente delicada. Ele ressaltou que o Estado já havia sido afetado por duas estiagens consecutivas antes das enchentes. "Os produtores estão carregando um ônus elevado dentro do sistema de crédito rural tradicional", afirmou Da Luz.
Para lidar com essa situação, Da Luz informou que foi feito um pedido de uma linha de crédito especial ao Governo Federal, com prazo de 15 anos, dois anos de carência e juros de 3%. "Não estamos solicitando algo inédito no Brasil. Infelizmente, o Rio Grande do Sul não possui um fundo constitucional como outras regiões do país, o que limita nossa capacidade de resposta a esses desafios", concluiu.