Café
18-03-2024 | 8:36:00
Por: Ronaldo Luiz
Especificamente o mercado de café dos Emirados Árabes Unidos, sobretudo o de um deles, o de Dubai, deve movimentar US$ 309,6 milhões em 2024. Até 2028, expectativa é de um crescimento anual de 3,60%.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Com forte interesse em grãos especiais, a região, diz a consultora internacional Cleia Junqueira, também pode ser oportunidade, estar ao alcance do pequeno cafeicultor brasileiro, que deseja exportar. O caminho, destaca, é a busca de acordos com torrefadoras locais, mais receptivas do que as grandes tradings e que podem oferecer contratos de parceria mais equilibrados na comparação com as múltis.
Residente em Dubai há 10 anos, Cleia tem trajetória de duas décadas no negócio do café, como juíza de campeonatos, diretora de tradings, empresária do ramo, e esteve no Brasil nesta semana para ministrar a palestra: "Tendências do Mercado de Café no Oriente Médio". Hoje, ela atua por meio de sua consultoria, The Coffee Connoisseur Collective.
Segundo Cleia, a qualidade do café brasileiro é, obviamente, sim reconhecida internacionalmente - já não nos veem apenas como commodity -, mas nas gôndolas o produto nacional ainda chega de forma torta. "Tem torrefadoras de outros países, por exemplo, que exploram nossos atributos - até com embalagens verde e amarela - como ativos de promoção."
MATÉRIAS RELACIONADAS:
De acordo com a consultora, Dubai é um dos emirados que também exporta bastante café, funcionando como uma espécie de hub da região, que tem na Arábia Saudita sua próxima nova fronteira de consumo para o café.
Oriente Médio tem forte interesse em cafés especiais do Brasil
Região é oportunidade de venda para pequenos cafeicultores por meio de acordos com torrefadoras locais
Por: Ronaldo Luiz
Especificamente o mercado de café dos Emirados Árabes Unidos, sobretudo o de um deles, o de Dubai, deve movimentar US$ 309,6 milhões em 2024. Até 2028, expectativa é de um crescimento anual de 3,60%.
Com forte interesse em grãos especiais, a região, diz a consultora internacional Cleia Junqueira, também pode ser oportunidade, estar ao alcance do pequeno cafeicultor brasileiro, que deseja exportar. O caminho, destaca, é a busca de acordos com torrefadoras locais, mais receptivas do que as grandes tradings e que podem oferecer contratos de parceria mais equilibrados na comparação com as múltis.
Residente em Dubai há 10 anos, Cleia tem trajetória de duas décadas no negócio do café, como juíza de campeonatos, diretora de tradings, empresária do ramo, e esteve no Brasil nesta semana para ministrar a palestra: "Tendências do Mercado de Café no Oriente Médio". Hoje, ela atua por meio de sua consultoria, The Coffee Connoisseur Collective.
Segundo Cleia, a qualidade do café brasileiro é, obviamente, sim reconhecida internacionalmente - já não nos veem apenas como commodity -, mas nas gôndolas o produto nacional ainda chega de forma torta. "Tem torrefadoras de outros países, por exemplo, que exploram nossos atributos - até com embalagens verde e amarela - como ativos de promoção."