Bovinocultura
03-05-2024 | 9:22:00
Por: Redação RuralNews
Para Laginski, que também ja foi diretor da Sociedade Brasileira de Sistemas Integrados de Produção Animal e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Purunã, todos os Estados do Brasil passaram pelo mesmo processo. "Este ano no Piauí foi a última campanha de vacinação, que foi antecipada para este mês de abril", informa Laginski. "A partir deste momento, o Estado do Piauí passa a ser livre de febre aftosa sem vacinação. O protocolo proíbe, inclusive, ter disponibilidade da vacina no território e nem se manipular vírus ou amostras suspeitas dentro da área livre", afirma o pecuarista.
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Ele lembra um caso suspeito de febre aftosa no Paraná, em 2005, quando as amostras tiveram que serem enviadas para o Pará, que tinha um laboratório de referência. Segundo ele, com o anúncio do MAPA, a biosegurança em relação a isso vai ter que ser muito mais rígida. A partir do momento em que o decreto começa a valer, passa-se para a próxima fase, que é o processo de sorologias. "Essa etapa deve iniciar somente em 2025, pois não pode ter mais resíduo vacinal no rebanho. Daí, se houver circulação da doença, será patogênica e não viral", salienta o médico veterinário.
Somente Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos pela OMSA como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento foi feito durante o governo de Jair Bolsonaro, no dia 27 de maio de 2021, na 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
Desde 2007, Santa Catarina era o único Estado a ter esse reconhecimento. A meta do Brasil é ampliar esse status a todo o País até 2026.O reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao país é feito pela OMSA. Para isso, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses.
Anúncio do fim da vacinacão contra febre aftosa é comemorado pelo setor
Para ex presidente da Associação Paranaense de Criadores de Purunã, o setor vai ser muito beneficiado com a conquista do status pela OMSA, que deve acontecer somente em 2025
Por: Redação RuralNews
Para Laginski, que também ja foi diretor da Sociedade Brasileira de Sistemas Integrados de Produção Animal e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Purunã, todos os Estados do Brasil passaram pelo mesmo processo. "Este ano no Piauí foi a última campanha de vacinação, que foi antecipada para este mês de abril", informa Laginski. "A partir deste momento, o Estado do Piauí passa a ser livre de febre aftosa sem vacinação. O protocolo proíbe, inclusive, ter disponibilidade da vacina no território e nem se manipular vírus ou amostras suspeitas dentro da área livre", afirma o pecuarista.
Ele lembra um caso suspeito de febre aftosa no Paraná, em 2005, quando as amostras tiveram que serem enviadas para o Pará, que tinha um laboratório de referência. Segundo ele, com o anúncio do MAPA, a biosegurança em relação a isso vai ter que ser muito mais rígida. A partir do momento em que o decreto começa a valer, passa-se para a próxima fase, que é o processo de sorologias. "Essa etapa deve iniciar somente em 2025, pois não pode ter mais resíduo vacinal no rebanho. Daí, se houver circulação da doença, será patogênica e não viral", salienta o médico veterinário.
Somente Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos pela OMSA como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento foi feito durante o governo de Jair Bolsonaro, no dia 27 de maio de 2021, na 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
Desde 2007, Santa Catarina era o único Estado a ter esse reconhecimento. A meta do Brasil é ampliar esse status a todo o País até 2026.O reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao país é feito pela OMSA. Para isso, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses.