Avicultura
17-07-2020 | 9:58:00
Por: Redação RuralNews
Prevalência de Salmonella ssp. é desafio constante nas granjas
Todos os elos da cadeia de proteína animal estão suscetíveis a contaminação pela bactéria; estratégia preventiva diminui os riscos de proliferação
Por: Redação RuralNews
“Subprodutos que constituem a farinha de carne têm alto valor nutricional para alimentação de aves, suínos e pets. Por ser oriundos do processamento industrial de tecidos animais, os ingredientes devem passar por processamento para ficar isentos de patógenos. O mesmo processo deve ser feito com os insumos extrusados de oleaginosas. As condições durante a tostagem e o cozimento são de importância crítica para eliminação da bactéria”, alerta Fernanda Andrade.
Importante lembrar que o controle precisa continuar em outras etapas, em ambientes que também apresentam riscos de contaminação. “A recontaminação pode ocorrer após o processamento, na própria planta de produção, durante o armazenamento, transporte e manuseio. O processo de resfriamento é um ponto crítico de controle, pois nesse equipamento temos todas as condições ideais para o crescimento de microrganismo. O principal sinal clínico de Salmonelose nos animais é a ocorrência de diarreia. Como a bactéria é eliminada pelas fezes, o correto manejo e destinação são críticos para impedir a transmissão e manutenção da Salmonella na granja.
Fernanda Andrade lembra que a recontaminação significa custos extras aos produtores e atraso na entrega das matérias-primas, devido ao período necessário para a eliminação dos focos de transmissão. “A Trouw Nutrition desenvolveu soluções para proteger os ingredientes da ração, sem riscos de toxicidade para animais e humanos. Trata-se da linha Fysal®, destinada à proteção de grãos e insumos de origem animal”, destaca a gerente de Feed Safety da Trouw Nutrition.
Fysal® pode ser usado nas matérias-primas para alimentação animal e também tem eficiência comprovada no ambiente, seja no plantel, fábrica de ração e transporte. As moléculas de ácidos orgânicos presentes em sua composição contribuem para a redução de recontaminação com efeito duradouro.
“O controle microbiológico das granjas deve ser feito de forma integrada com diagnóstico claro e assertivo, planejamento estratégico que envolve sanidade, controle de alimentos, aplicação de medidas de biosseguridade, higienização do ambiente e o uso de ácidos orgânicos na água de bebida para o controle da Salmonella. Devido ao alto risco à saúde animal e humana, quando falamos de salmonelose precisamos focar em métodos preventivos para evitar prejuízos e ameaça ao status sanitário das granjas”, complementa Fernanda Andrade.