Avicultura 13/03/2024

Exportação de genética avícola cresce 13,8% em fevereiro

ABPA registra queda em receita no primeiro bimestre do ano

África do Sul volta a comprar material avícola genético do Brasil. Foto: AF Ovos

Redação em Campo Grande/MS

As vendas para o exterior de material genético avícola produzido no Brasil, incluindo pintinhos e ovos férteis, totalizaram 2,646 mil toneladas em fevereiro, com uma alta de 13,8% em relação ao mesmo período de 2023. A informação foi dada pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) nesta quarta-feira (13).
A receita, segundo o comunicado, caiu. O faturamento obtido com as exportações do setor atingiu US$ 19,4 milhões, com queda de 7,4% no comparativo anual.
No bimestre, também segundo a ABPA, a alta acumulada em volume foi de 10,1%, com 5,116 mil toneladas exportadas. Também houve retração de 8,2%, no bimestre, para US$ 8,7 milhões.
O México foi o principal destino das exportações do segmento avícola, com importação de 1,656 mil toneladas - uma redução de 48,8% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado.
Ao mesmo tempo, as vendas para a África do Sul totalizaram 1.490 toneladas. Até o ano passado, o país não comprava material genético avícola do Brasil.
Entre outras nações africanas, o Senegal comprou 1,103 mil toneladas, com aumento de 75% em relação ao ano passado. O Paraguai, com 459 toneladas (+14%) e a Venezuela, com 101 toneladas (+0,2%) foram os países sul-americanos com compras expressivas no ano anterior. “Tem crescido a busca das nações africanas pela genética avícola do Brasil, seja para a reposição de perdas frente a questões sanitárias ou mesmo para a construção de alternativas confiáveis de suprimento genético”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.


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