USDA revisa projeções globais para grãos no relatório de julho
Novo relatório do USDA traz ajustes nas estimativas de produção e estoques de soja, milho, trigo e algodão para a safra 2025/26
Por: Redação RuralNews
Soja registra leve aumento nos estoques globais
O estoque final mundial de soja para 2025/26 passou de 125 para 126 milhões de toneladas. Apesar da leve redução na produção dos Estados Unidos, que caiu de 118,4 para 118 milhões de toneladas, o volume estocado cresceu. No Brasil, a estimativa da safra 2024/25 se manteve em 169 milhões de toneladas. Além disso, a China manteve sua previsão de importação em 112 milhões de toneladas, o que reforça a estabilidade na demanda global.

Safra brasileira ganha destaque no relatório USDA de julho, que atualiza projeções globais de produção e estoques de grãos. Foto: Freepik
Milho reduz estoques e recua na produção dos EUA
O estoque final global de milho caiu de 275 para 272 milhões de toneladas. Por outro lado, os Estados Unidos perderam força na produção, com recuo de 402 para 399 milhões de toneladas. Em contrapartida, o Brasil avançou. A nova estimativa para a safra 2024/25 subiu de 130 para 132 milhões de toneladas, sinalizando maior desempenho da lavoura nacional. Com isso, o país reforça sua competitividade no mercado internacional.
Trigo avança na produção da UE e exportações da Rússia
No mercado de trigo, o estoque final mundial recuou ligeiramente, de 263 para 262 milhões de toneladas. No entanto, a produção da União Europeia subiu para 137,3 milhões de toneladas, enquanto a Rússia teve aumento nas exportações, passando de 45 para 46 milhões. Além disso, os Estados Unidos também elevaram sua expectativa de vendas externas. Esses movimentos mostram uma recuperação moderada entre os principais exportadores globais.
Algodão cresce em produção global e estoques finais
A oferta mundial de algodão aumentou de 25,5 para 25,8 milhões de toneladas. Os Estados Unidos, por exemplo, ampliaram a estimativa de safra para 3,2 milhões de toneladas. Os estoques finais também subiram para 16,8 milhões de toneladas. No Brasil, por sua vez, a produção segue estável em 4 milhões de toneladas, mantendo o país como um dos principais fornecedores globais. Por fim, o relatório USDA indica um cenário de maior equilíbrio entre oferta e demanda para o algodão.
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Texto publicado originalmente em Notícias
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