Tabaco garante sucessão rural e renda acima da média
Tabaco garante sucessão rural com índices acima da média nacional e renda elevada, mostrando força da cadeia produtiva no campo
Por: Redação RuralNews
Entre os destaques do evento, o presidente da Amprotabaco, Gilson Becker, e o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, participaram como painelistas. Thesing apresentou o tema “Impactos sociais e sucessão familiar no campo”, destacando desafios e perspectivas do setor.
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De acordo com o Censo Agropecuário 2017 do IBGE, cerca de 72% dos produtores rurais no Brasil tinham mais de 45 anos. Grande parte das propriedades não tinha sucessão definida. Apenas 30% chegam à segunda geração e somente 5% ultrapassam a terceira. Esses números evidenciam a fragilidade da sucessão no agro brasileiro.
Contudo, o tabaco apresenta um cenário diferente. Pesquisa do CEPA/UFRGS, divulgada em 2023, apontou que 68,2% dos produtores afirmam ter sucessor na família. Esse índice é muito acima da média nacional. Entre os jovens que pretendem continuar no campo, 41,8% devem seguir plantando tabaco. Apenas 24,2% disseram que os filhos não darão continuidade à atividade, enquanto 34,1% ainda não definiram.
Segundo Thesing, os números mostram que a cultura do tabaco tem maior capacidade de reter sucessores graças à rentabilidade e à qualidade de vida que proporciona. O levantamento revelou ainda que quase 80% dos produtores de tabaco estão nos estratos sociais A e B. Isso é resultado de uma renda muito superior à média nacional.
Além da rentabilidade, fatores como o modelo de produção integrada reforçam o índice elevado de sucessão rural. Esse modelo garante assistência técnica, insumos e compra da produção. Assim, a atividade se mantém viável em pequenas propriedades.
Durante a reunião, Thesing também alertou para riscos ligados à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). Segundo ele, medidas que desconsiderem a realidade produtiva nacional podem prejudicar a cadeia instalada no Brasil. Ele ressaltou ainda que países concorrentes aumentaram significativamente sua produção. Muitos deles contam com subsídios diretos de seus governos, em condições diferentes das enfrentadas pelos produtores brasileiros.
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Texto publicado originalmente em Capa
Dados do IBGE e da UFRGS mostram contraste no campo

Tabaco se destaca na sucessão rural e garante renda acima da média nacional. Foto: Sinditabaco / Divulgação
De acordo com o Censo Agropecuário 2017 do IBGE, cerca de 72% dos produtores rurais no Brasil tinham mais de 45 anos. Grande parte das propriedades não tinha sucessão definida. Apenas 30% chegam à segunda geração e somente 5% ultrapassam a terceira. Esses números evidenciam a fragilidade da sucessão no agro brasileiro.
Contudo, o tabaco apresenta um cenário diferente. Pesquisa do CEPA/UFRGS, divulgada em 2023, apontou que 68,2% dos produtores afirmam ter sucessor na família. Esse índice é muito acima da média nacional. Entre os jovens que pretendem continuar no campo, 41,8% devem seguir plantando tabaco. Apenas 24,2% disseram que os filhos não darão continuidade à atividade, enquanto 34,1% ainda não definiram.
Alta rentabilidade fortalece sucessão no tabaco
Segundo Thesing, os números mostram que a cultura do tabaco tem maior capacidade de reter sucessores graças à rentabilidade e à qualidade de vida que proporciona. O levantamento revelou ainda que quase 80% dos produtores de tabaco estão nos estratos sociais A e B. Isso é resultado de uma renda muito superior à média nacional.
Além da rentabilidade, fatores como o modelo de produção integrada reforçam o índice elevado de sucessão rural. Esse modelo garante assistência técnica, insumos e compra da produção. Assim, a atividade se mantém viável em pequenas propriedades.
Setor alerta para riscos da Convenção-Quadro
Durante a reunião, Thesing também alertou para riscos ligados à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). Segundo ele, medidas que desconsiderem a realidade produtiva nacional podem prejudicar a cadeia instalada no Brasil. Ele ressaltou ainda que países concorrentes aumentaram significativamente sua produção. Muitos deles contam com subsídios diretos de seus governos, em condições diferentes das enfrentadas pelos produtores brasileiros.
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Tabaco - Sucessão rural - Renda
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Texto publicado originalmente em Capa
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