Setor do tabaco alerta para tarifa dos EUA
Setor do tabaco enfrenta risco com nova tarifa de 50% dos EUA que pode reduzir exportações brasileiras a partir de agosto de 2025.
Por: Redação RuralNews
Além disso, dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat) mostram que, entre janeiro e junho de 2025, o Brasil exportou 19 mil toneladas de tabaco para os EUA, com receita de US$ 129 milhões. Em todo o ano de 2024, o volume chegou a 39,8 mil toneladas, com retorno de US$ 255 milhões.
VEJA TAMBÉM:
O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, lamentou a falta de negociação por parte dos Estados Unidos. Ele esperava, ao menos, uma prorrogação da medida. “A manutenção da tarifa cria uma situação bastante complexa. A competitividade do produto brasileiro no mercado norte-americano está em risco. Podemos, portanto, esperar uma redução drástica nos volumes enviados aos clientes americanos”, afirmou.
Apesar das incertezas, Thesing descartou demissões. Ele explicou que as empresas seguirão comprando o tabaco dos produtores conforme os contratos firmados pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT). “Como nossas associadas atuam com o sistema integrado, oferecemos segurança ao produtor quanto à aquisição do volume já contratado”, ressaltou.
Segundo Thesing, cerca de 40 mil toneladas da safra 2025/2026 estavam destinadas ao mercado norte-americano. Caso não consigam realocar esse volume de imediato, as empresas deverão estocá-lo no Brasil. Ainda assim, o setor do tabaco acredita que conseguirá, nos próximos meses, redirecionar a carga para outros destinos. “Exportamos para mais de 100 países e confiamos, portanto, nessa diversidade de mercados”, finalizou.
TAGS:
Texto publicado originalmente em Notícias
SindiTabaco projeta perdas no mercado americano

Foto: SindiTabaco / Divulgação
O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, lamentou a falta de negociação por parte dos Estados Unidos. Ele esperava, ao menos, uma prorrogação da medida. “A manutenção da tarifa cria uma situação bastante complexa. A competitividade do produto brasileiro no mercado norte-americano está em risco. Podemos, portanto, esperar uma redução drástica nos volumes enviados aos clientes americanos”, afirmou.
Sistema integrado garante compras contratadas
Apesar das incertezas, Thesing descartou demissões. Ele explicou que as empresas seguirão comprando o tabaco dos produtores conforme os contratos firmados pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT). “Como nossas associadas atuam com o sistema integrado, oferecemos segurança ao produtor quanto à aquisição do volume já contratado”, ressaltou.
Setor busca redirecionar produto a outros destinos
Segundo Thesing, cerca de 40 mil toneladas da safra 2025/2026 estavam destinadas ao mercado norte-americano. Caso não consigam realocar esse volume de imediato, as empresas deverão estocá-lo no Brasil. Ainda assim, o setor do tabaco acredita que conseguirá, nos próximos meses, redirecionar a carga para outros destinos. “Exportamos para mais de 100 países e confiamos, portanto, nessa diversidade de mercados”, finalizou.
TAGS:
Setor do tabaco - Tabaco - Sinditabaco
- EUA
Texto publicado originalmente em Notícias
Leia também: