Primavera 2025 terá influência do La Niña no clima do Brasil
Primavera 2025 começa em 22 de setembro e será marcada por calor, temporais irregulares e influência do fenômeno La Niña
Por: Redação RuralNews
Esse horário varia conforme a região. Em Fernando de Noronha e na Ilha de Trindade, por exemplo, começa às 16h19. Já em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e grande parte do Amazonas, a estação inicia às 14h19. No sudoeste do Amazonas e no Acre, a primavera começa às 13h19.
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A palavra primavera vem do latim primo vere, que significa “primeiro verão”. No Brasil, ela marca a chegada da chuva no Centro-Oeste, no Sudeste e em parte da Região Norte.
Essa transição traz de volta os temporais de fim de tarde e o aumento das temperaturas em quase todo o país. No Nordeste, no entanto, predomina o calor intenso e a escassez de chuva, como no famoso período do “b-r-ó bró” do Piauí.
De acordo com o Climatempo, o Oceano Pacífico Equatorial passa por resfriamento. Esse cenário indica a volta do fenômeno La Niña durante a primavera de 2025.
O evento deve se consolidar até outubro, com intensidade fraca a moderada, mas curta duração. Seus efeitos principais incluem menos chuva no Sul e aumento da precipitação na Amazônia e na costa norte do Nordeste. Além disso, ele favorece corredores de umidade e a passagem de frentes frias pelo Sul e Sudeste.
A primavera de 2025 deve trazer chuvas acima da média para a maior parte do país. No entanto, a distribuição será irregular. No Sudeste e no Centro-Oeste, por exemplo, as pancadas começaram em setembro, mas devem ganhar força em outubro.
Algumas regiões, como o Pará central e norte, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, devem ter menos chuva. Em contrapartida, áreas como a Amazônia devem registrar precipitações acima da média, acelerando a cheia dos rios.
O Climatempo aponta tendência de temperaturas acima da média em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O calor será intenso em estados como Maranhão, Piauí, Bahia, Tocantins e Pará.
Já no Sul, os termômetros devem ficar próximos da normalidade, com chance de episódios de frio tardio até novembro. Mesmo no Sudeste, frentes frias podem provocar quedas bruscas de temperatura, mesmo após o início da primavera.
Sul: possibilidade de períodos secos no Rio Grande do Sul. Frentes frias podem provocar geadas tardias e quedas acentuadas de temperatura.
Sudeste: calor intenso no interior, mas com retorno gradual da chuva a partir de outubro. Frentes frias atingem áreas próximas ao mar.
Centro-Oeste: calor extremo em setembro e início de outubro. Pancadas de chuva ganham regularidade a partir da segunda quinzena de outubro.
Nordeste: calor predominante, pouca chuva no interior e aumento do sol. Na faixa litorânea, chance de passagem de frentes frias.
Norte: chuvas acima da média, com risco de cheias severas em 2026 nos rios Negro e Solimões.
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Texto publicado originalmente em Clima e tempo
Significado da estação

Primavera 2025 terá calor intenso, temporais irregulares e influência do fenômeno La Niña. Foto: Canva
A palavra primavera vem do latim primo vere, que significa “primeiro verão”. No Brasil, ela marca a chegada da chuva no Centro-Oeste, no Sudeste e em parte da Região Norte.
Essa transição traz de volta os temporais de fim de tarde e o aumento das temperaturas em quase todo o país. No Nordeste, no entanto, predomina o calor intenso e a escassez de chuva, como no famoso período do “b-r-ó bró” do Piauí.
Primavera de 2025 e o fenômeno La Niña
De acordo com o Climatempo, o Oceano Pacífico Equatorial passa por resfriamento. Esse cenário indica a volta do fenômeno La Niña durante a primavera de 2025.
O evento deve se consolidar até outubro, com intensidade fraca a moderada, mas curta duração. Seus efeitos principais incluem menos chuva no Sul e aumento da precipitação na Amazônia e na costa norte do Nordeste. Além disso, ele favorece corredores de umidade e a passagem de frentes frias pelo Sul e Sudeste.
Vai chover mais em 2025?
A primavera de 2025 deve trazer chuvas acima da média para a maior parte do país. No entanto, a distribuição será irregular. No Sudeste e no Centro-Oeste, por exemplo, as pancadas começaram em setembro, mas devem ganhar força em outubro.
Algumas regiões, como o Pará central e norte, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, devem ter menos chuva. Em contrapartida, áreas como a Amazônia devem registrar precipitações acima da média, acelerando a cheia dos rios.
Previsão de temperatura
O Climatempo aponta tendência de temperaturas acima da média em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O calor será intenso em estados como Maranhão, Piauí, Bahia, Tocantins e Pará.
Já no Sul, os termômetros devem ficar próximos da normalidade, com chance de episódios de frio tardio até novembro. Mesmo no Sudeste, frentes frias podem provocar quedas bruscas de temperatura, mesmo após o início da primavera.
Como será a estação por região
Sul: possibilidade de períodos secos no Rio Grande do Sul. Frentes frias podem provocar geadas tardias e quedas acentuadas de temperatura.
Sudeste: calor intenso no interior, mas com retorno gradual da chuva a partir de outubro. Frentes frias atingem áreas próximas ao mar.
Centro-Oeste: calor extremo em setembro e início de outubro. Pancadas de chuva ganham regularidade a partir da segunda quinzena de outubro.
Nordeste: calor predominante, pouca chuva no interior e aumento do sol. Na faixa litorânea, chance de passagem de frentes frias.
Norte: chuvas acima da média, com risco de cheias severas em 2026 nos rios Negro e Solimões.
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Clima - Primavera - La Niña
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Texto publicado originalmente em Clima e tempo
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