Trigo 16-06-2025 | 8:58:00

Mercado do trigo segue travado no Brasil, apesar de alta no farelo e guerra no Oriente Médio

Guerra no Oriente Médio e clima nos EUA elevam preços internacionais, mas mercado interno segue pressionado pela queda do dólar e baixa demanda

Por: Redação RuralNews

Os fatores de alta incluem a possibilidade de aumento nas compras de países do Oriente Médio e a redução dos estoques finais, tanto nos EUA quanto no mundo, conforme dados do USDA. A melhora da competitividade do trigo americano, favorecida pela queda do dólar, também pressiona o mercado europeu.
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Por outro lado, há pressão sazonal de baixa devido ao avanço da colheita no Hemisfério Norte, além da queda do dólar no Brasil, que, combinada com a redução dos preços do trigo argentino e a baixa moagem no país, impede a valorização interna. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o mercado está praticamente parado, com moinhos sinalizando que o preço futuro de R$ 1.330,00 em Rio Grande está elevado.
Mercado interno segue travado mesmo com cenário internacional de alta. Foto: Canva


No Paraná, compradores oferecem R$ 1.450 CIF moinho para julho, enquanto vendedores não aceitam menos de R$ 1.550 FOB. Em Santa Catarina, a indicação dos moinhos está entre R$ 1.420 e R$ 1.430 CIF, e o preço da pedra permanece estável. Já no mercado internacional, o contrato de trigo SRW para julho na Bolsa de Chicago fechou em alta de 3,28%, a US$ 543,75.

A TF Agroeconômica recomenda que produtores aproveitem as oportunidades de alta para garantir algum lucro, especialmente com os preços oscilando entre 6,08% e 8,8% de valorização no Paraná e cerca de 3,36% no Rio Grande do Sul.

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Texto publicado originalmente em Notícias
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