Mercado de soja busca recuperação após queda na Bolsa de Chicago
Após instabilidade provocada por tensões comerciais entre EUA e China, preço da soja mostra sinais de alta e reflexos no mercado brasileiro
Por: Camilo Motter
Na sexta-feira, o mercado reagiu ao aumento de tarifas de importação anunciado por Trump sobre terras raras, programado para entrar em vigor em 1º de novembro. A CBOT chegou a perder quase 20 pontos no meio da tarde e fechou com queda entre 14 e 15 pontos. Além disso, os ativos financeiros globais sofreram perdas, e a taxa de câmbio no Brasil saltou 2,5%.
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Hoje, segunda-feira de outubro, os EUA celebram o Dia de Colombo, feriado que fecha parte do país. Depois do tumulto de sexta-feira, o governo norte-americano adotou tom mais moderado em relação à China, acalmando os mercados. Apesar disso, os agentes permanecem cautelosos, aguardando informações que indiquem direção mais clara para os preços.
A China segue ausente nas compras de soja norte-americana, que enfrenta tarifa de 10%. Isso torna o produto mais caro que a soja brasileira e argentina. Enquanto isso, consultorias privadas estimam que a colheita da soja nos EUA está entre 60% e 65%, já que o governo permanece sem divulgar dados oficiais devido ao shutdown.
No Brasil, o plantio da safra de soja alcançou 11,2%, segundo levantamento da consultoria Safras Mercado. O índice é superior aos 8,2% do ano passado, mas ainda abaixo da média histórica de 14,1%. Em Mato Grosso, o IMEA indica plantio em 21,2%, ante 8,8% da mesma data de 2024.
Os prêmios nos portos brasileiros estão entre R$ 165 e R$ 180 no mercado spot; para novembro, variam de R$ 180 a R$ 195. A alta do câmbio contribuiu para valorizar o preço doméstico. A Granoeste aponta indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 132 e R$ 134, e em Paranaguá na faixa de R$ 141 a R$ 143, dependendo do prazo de pagamento e do local de embarque.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Hoje, segunda-feira de outubro, os EUA celebram o Dia de Colombo, feriado que fecha parte do país. Depois do tumulto de sexta-feira, o governo norte-americano adotou tom mais moderado em relação à China, acalmando os mercados. Apesar disso, os agentes permanecem cautelosos, aguardando informações que indiquem direção mais clara para os preços.

Mercado de soja tenta se recuperar após queda na Bolsa de Chicago com impactos nos preços brasileiros. Foto: Canva
A China segue ausente nas compras de soja norte-americana, que enfrenta tarifa de 10%. Isso torna o produto mais caro que a soja brasileira e argentina. Enquanto isso, consultorias privadas estimam que a colheita da soja nos EUA está entre 60% e 65%, já que o governo permanece sem divulgar dados oficiais devido ao shutdown.
Mercado brasileiro reage à alta do dólar e prêmios nos portos
No Brasil, o plantio da safra de soja alcançou 11,2%, segundo levantamento da consultoria Safras Mercado. O índice é superior aos 8,2% do ano passado, mas ainda abaixo da média histórica de 14,1%. Em Mato Grosso, o IMEA indica plantio em 21,2%, ante 8,8% da mesma data de 2024.
Os prêmios nos portos brasileiros estão entre R$ 165 e R$ 180 no mercado spot; para novembro, variam de R$ 180 a R$ 195. A alta do câmbio contribuiu para valorizar o preço doméstico. A Granoeste aponta indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 132 e R$ 134, e em Paranaguá na faixa de R$ 141 a R$ 143, dependendo do prazo de pagamento e do local de embarque.
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