Inflação sobe em setembro para todas as faixas de renda
Aumento foi mais intenso para famílias de menor renda, de -0,29% para 0,59%
Por: Redação RuralNews
Enquanto isso, as famílias de renda mais alta sentiram pressão menor, tanto pelo peso reduzido da energia elétrica em sua cesta de consumo quanto pela queda de 2,8% nas passagens aéreas. Assim, a inflação dessa faixa passou de 0,10% em agosto para 0,35% em setembro.
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Os dados fazem parte do Indicador de Inflação por faixa de renda divulgado pelo Ipea. Além disso, o IPCA geral caiu de -0,11% para -0,48% no mesmo período. Ao considerar o acumulado do ano, a inflação das famílias de renda baixa atingiu 3,78%, enquanto a das famílias de renda alta foi de 3,5%. Em 12 meses, as faixas de menor renda registram 5,37% e as de maior renda, 5,02%.
Apesar disso, a deflação de alimentos beneficiou mais as famílias de menor renda, enquanto a alta de 10,3% na energia elétrica e o aumento de despesas pessoais impactaram mais as faixas superiores. Entre os alimentos, cereais (-2%), tubérculos (-7,9%), hortaliças e verduras (-2,7%) e aves e ovos (-1,2%) contribuíram para aliviar a inflação nas classes menos favorecidas.
O aumento nos preços de habitação e serviços de recreação (1,2%) afetou todas as faixas de renda. Porém, para famílias de maior poder aquisitivo, a queda das passagens aéreas, seguros veiculares e aluguel de automóveis reduziu parcialmente a pressão inflacionária.
Em comparação com setembro de 2024, nota-se aceleração em todas as faixas, apesar da deflação de alimentos mais favorável neste ano. Portanto, a alta da energia elétrica e dos serviços pessoais explica a diferença entre os períodos.
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Texto publicado originalmente em Capa
Os dados fazem parte do Indicador de Inflação por faixa de renda divulgado pelo Ipea. Além disso, o IPCA geral caiu de -0,11% para -0,48% no mesmo período. Ao considerar o acumulado do ano, a inflação das famílias de renda baixa atingiu 3,78%, enquanto a das famílias de renda alta foi de 3,5%. Em 12 meses, as faixas de menor renda registram 5,37% e as de maior renda, 5,02%.

Inflação por faixa de renda mostra alta mais intensa entre famílias de menor poder aquisitivo. Foto: IBGE / Divulgação
Apesar disso, a deflação de alimentos beneficiou mais as famílias de menor renda, enquanto a alta de 10,3% na energia elétrica e o aumento de despesas pessoais impactaram mais as faixas superiores. Entre os alimentos, cereais (-2%), tubérculos (-7,9%), hortaliças e verduras (-2,7%) e aves e ovos (-1,2%) contribuíram para aliviar a inflação nas classes menos favorecidas.
O aumento nos preços de habitação e serviços de recreação (1,2%) afetou todas as faixas de renda. Porém, para famílias de maior poder aquisitivo, a queda das passagens aéreas, seguros veiculares e aluguel de automóveis reduziu parcialmente a pressão inflacionária.
Em comparação com setembro de 2024, nota-se aceleração em todas as faixas, apesar da deflação de alimentos mais favorável neste ano. Portanto, a alta da energia elétrica e dos serviços pessoais explica a diferença entre os períodos.
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