Frio intenso e geadas em MS ameaçam lavouras e dificultam alimentação do rebanho
A queda brusca nas temperaturas compromete lavouras em fase produtiva e afeta a alimentação do rebanho
Por: Redação RuralNews
De acordo com o projeto SIGA MS, cerca de 48% das lavouras de milho da segunda safra estão em estágios sensíveis ao frio, com destaque para os 24% no estágio R4 — quando o grão está pastoso e ainda em formação. Segundo Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, uma geada nessa fase pode causar perdas de 25% a 40% no potencial produtivo.
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Outras culturas também estão em risco, como feijão, hortaliças e frutíferas tropicais. A analista técnica da Famasul, Lenise Castilho, destaca que o frio pode causar queima foliar, redução da área fotossintética e até abortamento de grãos.
Na pecuária, os efeitos são imediatos: a geada prejudica a qualidade das pastagens tropicais e dificulta a alimentação do rebanho. Segundo a IAGRO, mais de três mil mortes de bovinos por hipotermia foram registradas em 2024, superando os números de 2023. Bezerros, vacas prenhes e animais idosos são os mais vulneráveis.
Na suinocultura e avicultura, o frio também representa desafios, mesmo em sistemas tecnificados. Pequenas propriedades, com estrutura mais limitada, exigem cuidados redobrados com aquecimento, ventilação e manejo sanitário, para evitar queda no desempenho e aumento do risco de doenças respiratórias.
Para mitigar os impactos, o Sistema Famasul orienta reforço na suplementação alimentar, uso de abrigos naturais ou artificiais e atenção a sinais de hipotermia. A entidade também mantém atuação junto aos sindicatos e ao Senar/MS para apoiar os produtores tecnicamente durante o período crítico.
Nas áreas em ponto de colheita, os danos tendem a ser pontuais e mais ligados à qualidade do que à produtividade. Já nas lavouras ainda em desenvolvimento, os riscos são maiores.
A previsão indica retorno das chuvas entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28), principalmente na região centro-sul, com possível elevação gradual das temperaturas nos próximos dias.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Outras culturas também estão em risco, como feijão, hortaliças e frutíferas tropicais. A analista técnica da Famasul, Lenise Castilho, destaca que o frio pode causar queima foliar, redução da área fotossintética e até abortamento de grãos.

Geadas em MS preocupam produtores de milho, pecuaristas e agricultores de culturas sensíveis ao frio, como feijão e hortaliças. Foto: Famasul/divulgação
Na pecuária, os efeitos são imediatos: a geada prejudica a qualidade das pastagens tropicais e dificulta a alimentação do rebanho. Segundo a IAGRO, mais de três mil mortes de bovinos por hipotermia foram registradas em 2024, superando os números de 2023. Bezerros, vacas prenhes e animais idosos são os mais vulneráveis.
Na suinocultura e avicultura, o frio também representa desafios, mesmo em sistemas tecnificados. Pequenas propriedades, com estrutura mais limitada, exigem cuidados redobrados com aquecimento, ventilação e manejo sanitário, para evitar queda no desempenho e aumento do risco de doenças respiratórias.
Para mitigar os impactos, o Sistema Famasul orienta reforço na suplementação alimentar, uso de abrigos naturais ou artificiais e atenção a sinais de hipotermia. A entidade também mantém atuação junto aos sindicatos e ao Senar/MS para apoiar os produtores tecnicamente durante o período crítico.
Nas áreas em ponto de colheita, os danos tendem a ser pontuais e mais ligados à qualidade do que à produtividade. Já nas lavouras ainda em desenvolvimento, os riscos são maiores.
A previsão indica retorno das chuvas entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28), principalmente na região centro-sul, com possível elevação gradual das temperaturas nos próximos dias.
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