FPA derruba vetos à Lei do Autocontrole e restabelece permissão para uso próprio de bioinsumos
Medida reforça a autonomia do produtor rural ao permitir o uso de insumos biológicos produzidos na propriedade
Por: Redação RuralNews
De acordo com a FPA, a medida beneficia principalmente pequenos e médios produtores que já adotam práticas mais sustentáveis e de menor custo, como o uso de insumos biológicos, produzidos a partir de microrganismos e materiais naturais. Esses produtos são utilizados para o controle de pragas, melhoria da fertilidade do solo e maior disponibilidade de nutrientes para as lavouras.
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A lei continua proibindo a comercialização desses insumos produzidos on farm e reforça que o uso deve ser restrito à propriedade de origem. A obrigatoriedade de registro junto ao órgão competente também não se aplica nessas condições.
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que a permissão fortalece a autonomia do agricultor e ajuda a reduzir a burocracia no campo. Segundo ele, “o autocontrole tende a transformar a realidade do setor produtivo nacional”.
Também foi mantido que a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) será responsável por julgar e decidir, em primeira instância, os recursos em casos de auto de infração, conforme o regulamento.
A Lei do Autocontrole transfere parte das responsabilidades de controle sanitário e rastreabilidade para os próprios produtores, mantendo o papel fiscalizador do Estado. A inclusão do artigo sobre bioinsumos, segundo parlamentares da FPA, representa um avanço no modelo de fiscalização, com equilíbrio entre inovação, segurança jurídica e responsabilidade.
O deputado Domingos Sávio (PL-MG) afirmou que a fiscalização continuará sendo exercida, enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, declarou que a proposta tem o objetivo de desburocratizar processos sem comprometer a segurança sanitária.
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Texto publicado originalmente em Notícias
A lei continua proibindo a comercialização desses insumos produzidos on farm e reforça que o uso deve ser restrito à propriedade de origem. A obrigatoriedade de registro junto ao órgão competente também não se aplica nessas condições.

Lupion ressalta que o autocontrole contribui para a sustentabilidade e desburocratização no campo. Foto: FPA / Divulgação
O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que a permissão fortalece a autonomia do agricultor e ajuda a reduzir a burocracia no campo. Segundo ele, “o autocontrole tende a transformar a realidade do setor produtivo nacional”.
Também foi mantido que a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) será responsável por julgar e decidir, em primeira instância, os recursos em casos de auto de infração, conforme o regulamento.
A Lei do Autocontrole transfere parte das responsabilidades de controle sanitário e rastreabilidade para os próprios produtores, mantendo o papel fiscalizador do Estado. A inclusão do artigo sobre bioinsumos, segundo parlamentares da FPA, representa um avanço no modelo de fiscalização, com equilíbrio entre inovação, segurança jurídica e responsabilidade.
O deputado Domingos Sávio (PL-MG) afirmou que a fiscalização continuará sendo exercida, enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, declarou que a proposta tem o objetivo de desburocratizar processos sem comprometer a segurança sanitária.
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Legislação - FPA - Frente Parlamentar da Agropecuária
- Lei do Autocontrole
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