Feijão carioca valoriza enquanto feijão preto segue pressionado
Feijão carioca valoriza em algumas regiões, enquanto feijão preto segue pressionado pela ampla oferta
Por: Redação RuralNews
Feijão carioca mantém valorização em lotes selecionados
No caso do feijão carioca de notas 9 ou superiores, a capacidade de armazenamento dos melhores lotes tem se mostrado estratégica neste período de colheita. Além disso, a demanda por grãos mais claros, de granulação elevada e variedades de escurecimento lento mantém os preços firmes.

Feijão carioca apresenta valorização enquanto feijão preto enfrenta pressão de oferta. Foto: CNA / Divulgação
As valorizações ocorreram em praças com maior seletividade, destacando-se o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, onde as cotações subiram 4,95%, alcançando R$ 222,50 por saca de 60 kg. Em Itapeva (SP), a alta foi de 0,71%, fechando a R$ 243,22/sc. Por outro lado, Goiás registrou retrações no Centro/Noroeste do estado (-1,81%) e no Leste (-0,38%).
Atualmente, os preços já se aproximam das médias acumuladas desde setembro de 2024 em praças como Itapeva (R$ 258,03/sc) e Noroeste de Minas (R$ 238,10/sc).
Para os lotes de notas 8 e 8,5, o comportamento foi heterogêneo. Em regiões com lotes mais claros e peneira 8,5, os preços valorizaram, enquanto grãos com defeitos ou tendência a escurecimento rápido sofreram descontos. Curitiba registrou alta de 5,72%, chegando a R$ 186,87/sc, e a Metade Sul do Paraná teve elevação de 4,64%, a R$ 176,25/sc.
Já Barreiras (BA) apresentou queda de 5,13%, para R$ 197,33/sc, e Sorriso (MT), de 0,56%. No agregado, os preços se aproximam das médias acumuladas desde setembro em regiões como Noroeste de Minas (R$ 207,31/sc) e Leste Goiano (R$ 195,41/sc).
Feijão preto segue pressionado pela oferta
O feijão preto tipo 1 continua pressionado devido à oferta abundante, apesar de algumas praças registrarem ligeira recuperação. Em Curitiba, a cotação avançou 3,26%, alcançando R$ 132,57/sc, e na Metade Sul do Paraná subiu 0,56%, para R$ 117,95/sc. No Nordeste Rio-grandense (RS), os preços permaneceram estáveis em níveis baixos, com a saca a R$ 120,83, ainda distante da média histórica de R$ 144,26/sc.
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Texto publicado originalmente em Notícias
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