Famato pede atualização do ZARC em reunião do Mapa
Famato solicita ao Mapa atualização do ZARC para garantir decisões mais precisas e fortalecer a competitividade da soja brasileira
Por: Redação RuralNews
Solicitação de reavaliação do ZARC
Durante a reunião, a Famato solicitou ao Mapa a reavaliação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). Segundo Alex Rosa, o ZARC, desenvolvido pela Embrapa em parceria com o Mapa, é fundamental para o planejamento agrícola e a gestão de riscos. Além disso, ele orienta as melhores épocas de plantio, reduz riscos climáticos e é requisito para acesso ao crédito agrícola e ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

Famato pede atualização do ZARC em reunião do Mapa para alinhar políticas ao campo. Foto: Famato / Divulgação
“O ZARC é essencial, mas a realidade do campo em Mato Grosso mostra que ele precisa ser atualizado em alguns pontos para refletir com mais precisão as condições agroclimáticas e o manejo adotado pelos produtores. Por isso, a Famato encaminhará ofício oficializando o pedido”, explicou Rosa.
Papel estratégico de Mato Grosso
Ilson Redivo destacou a importância do estado na produção nacional e a necessidade de alinhar políticas públicas à realidade do campo. “Mato Grosso é líder na produção de soja e referência mundial em eficiência e sustentabilidade. Assim, atualizar o ZARC garante decisões mais precisas, fortalece a competitividade e mantém o Brasil como protagonista global”, afirmou.
Estimativas da safra e projeções futuras
Também foram discutidas estimativas da safra 2024/2025 e projeções para 2025/2026. A Conab projeta produção de 169,6 milhões de toneladas neste ciclo, com crescimento de 8,3% no esmagamento previsto para 2025. Já para 2025/2026, a produção pode alcançar entre 175 e 180 milhões de toneladas, caso o clima seja favorável.
A consultoria Agroconsult estima 48,4 milhões de hectares plantados em 2025/2026, aumento de 1,3% sobre o ciclo anterior. A produção deve chegar a 176,8 milhões de toneladas, mantendo a produtividade média de 60,9 sacas por hectare.
O setor também discutiu notificações sobre pragas quarentenárias, pedindo maior coordenação do Mapa para evitar penalizações aos produtores. Além disso, destacou-se a necessidade de padronizar processos da soja, do campo à exportação, garantindo mais segurança e competitividade.
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Texto publicado originalmente em Destaque
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