FAEP repudia taxação de LCA e CRA e promete derrubar MP no Congresso
Entidade alerta que medida do governo federal pode encarecer crédito rural e afetar pequenos e médios produtores, além de desestimular investidores
Por: Redação RuralNews
A MP determina que, a partir de 1º de janeiro de 2026, os títulos emitidos estarão sujeitos a uma alíquota de 5% de Imposto de Renda. Para o presidente interino da FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, a decisão penaliza o agronegócio, sobretudo os pequenos e médios produtores. “O governo não atacou privilégios, preferiu penalizar os setores que mais contribuem com a economia. Nós não vamos aceitar isso”, afirmou.
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A LCA é um dos principais instrumentos de financiamento do agro, respondendo por até 43% dos recursos do crédito rural, com exigência de que 60% do montante captado por bancos e cooperativas seja destinado ao setor. Com a taxação, esses papéis perdem atratividade para investidores, o que pode resultar na redução de crédito disponível e no aumento dos custos de financiamento no campo.
A CRA, outro instrumento afetado, é emitida por companhias securitizadoras e também tem como finalidade captar recursos para a cadeia agropecuária. Assim como a LCA, era isenta de IR até a publicação da MP.
A medida também atinge outros títulos de renda fixa, como LCI, CRI, LIG e debêntures, impactando não apenas o agro, mas a economia produtiva como um todo.
O Sistema FAEP já iniciou articulações com parlamentares do Paraná e de outros estados para apresentar os impactos da proposta e tentar barrar a tramitação da medida. “Vamos trabalhar arduamente para reverter essa decisão. O setor produtivo precisa estar mobilizado para impedir retrocessos no financiamento do agronegócio”, concluiu Meneguette.
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Texto publicado originalmente em Notícias
A LCA é um dos principais instrumentos de financiamento do agro, respondendo por até 43% dos recursos do crédito rural, com exigência de que 60% do montante captado por bancos e cooperativas seja destinado ao setor. Com a taxação, esses papéis perdem atratividade para investidores, o que pode resultar na redução de crédito disponível e no aumento dos custos de financiamento no campo.

Sistema FAEP considera a taxação da LCA e da CRA um retrocesso e vai articular no Congresso pela rejeição da Medida Provisória 1.303. Foto: Sistema FAEP / Divulgação
A CRA, outro instrumento afetado, é emitida por companhias securitizadoras e também tem como finalidade captar recursos para a cadeia agropecuária. Assim como a LCA, era isenta de IR até a publicação da MP.
A medida também atinge outros títulos de renda fixa, como LCI, CRI, LIG e debêntures, impactando não apenas o agro, mas a economia produtiva como um todo.
O Sistema FAEP já iniciou articulações com parlamentares do Paraná e de outros estados para apresentar os impactos da proposta e tentar barrar a tramitação da medida. “Vamos trabalhar arduamente para reverter essa decisão. O setor produtivo precisa estar mobilizado para impedir retrocessos no financiamento do agronegócio”, concluiu Meneguette.
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