Estrutura de armazenagem e condições climáticas dificultam o escoamento da soja em regiões-chave do Brasil
Problemas logísticos, superprodução e perdas climáticas travam o mercado de soja em estados como RS, SC, PR, MS e MT
Por: Redação RuralNews
Em Santa Catarina, apesar do bom desempenho da safra, a comercialização segue lenta, travada pela queda nas cotações internacionais e nos prêmios de exportação. A estrutura de armazenagem limitada também impõe gargalos, principalmente diante da expectativa de crescimento da safra de inverno. O fim do "Giro da Safra 2025" reforçou a necessidade de planejamento logístico e políticas públicas voltadas ao setor.
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No Paraná, a colheita está finalizada com uma produção recorde de mais de 22 milhões de toneladas. O estado iniciou o vazio sanitário em 2 de junho, mas, apesar do bom desempenho no campo, o mercado permanece cauteloso. Com menor movimentação e maior oferta de transporte após a colheita, os fretes se estabilizaram.
No Mato Grosso do Sul, a comercialização é afetada por logística instável. Os custos de frete continuam pressionados devido à sobreposição do escoamento da soja com a colheita do milho safrinha. Embora o boletim da Conab aponte queda nos preços em algumas rotas, a armazenagem segue sendo um ponto crítico.
No Mato Grosso, a superprodução, impulsionada por forte demanda externa e valorização do óleo, agrava a já deficiente estrutura de armazenagem. O déficit é de 45,1 milhões de toneladas em relação à produção total de soja e milho, estimada em 97,3 milhões. Mesmo com os preços dos fretes estabilizados em junho, a preocupação com um possível colapso logístico persiste com o avanço da colheita do milho.
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Texto publicado originalmente em Notícias
No Paraná, a colheita está finalizada com uma produção recorde de mais de 22 milhões de toneladas. O estado iniciou o vazio sanitário em 2 de junho, mas, apesar do bom desempenho no campo, o mercado permanece cauteloso. Com menor movimentação e maior oferta de transporte após a colheita, os fretes se estabilizaram.

Foto: Canva
No Mato Grosso do Sul, a comercialização é afetada por logística instável. Os custos de frete continuam pressionados devido à sobreposição do escoamento da soja com a colheita do milho safrinha. Embora o boletim da Conab aponte queda nos preços em algumas rotas, a armazenagem segue sendo um ponto crítico.
No Mato Grosso, a superprodução, impulsionada por forte demanda externa e valorização do óleo, agrava a já deficiente estrutura de armazenagem. O déficit é de 45,1 milhões de toneladas em relação à produção total de soja e milho, estimada em 97,3 milhões. Mesmo com os preços dos fretes estabilizados em junho, a preocupação com um possível colapso logístico persiste com o avanço da colheita do milho.
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