Desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 mantém estabilidade no bimestre
Desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 somou R$ 99,08 bilhões no bimestre, queda de 1,75% frente ao ciclo anterior, mas com estabilidade geral
Por: Redação RuralNews
No entanto, ao incluir os valores contratados e ainda não liberados, o total chegou a R$ 49,58 bilhões, crescimento de 15,76%. Desse modo, a comparação se torna mais realista, já que os registros só ocorrem na concessão e os prazos podem alcançar até 360 dias.
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Do total de R$ 516 bilhões previstos no Plano Safra 2025/2026, R$ 174,6 bilhões correspondem a recursos controlados, com juros fixos. Essa parcela equivale a 34% do montante.
Além disso, dentro dos recursos equalizados para médios e grandes produtores, R$ 64,25 bilhões destinam-se ao custeio e R$ 49,53 bilhões ao investimento. O Tesouro Nacional cobre a diferença entre o custo da fonte e a taxa final ao produtor, com subvenção de R$ 3,9 bilhões.
Por outro lado, os recursos livres dividem-se em direcionados e sem direcionamento. Os primeiros, como poupança rural e LCAs, têm aplicação obrigatória no crédito rural, o que garante encargos mais baixos. Somam R$ 300 bilhões.
Já os recursos livres sem direcionamento chegam a R$ 27 bilhões, ou 8% do total. Ainda assim, eles possuem encargos financeiros mais próximos dos praticados no mercado de crédito tradicional.
O planejamento via Cédulas de Produto Rural (CPR) atinge R$ 188,53 bilhões nesta safra. Desse valor, R$ 179,43 bilhões correspondem à aquisição de CPRs para cumprimento das LCAs, enquanto R$ 9,1 bilhões estão vinculados à poupança rural.
No acumulado de julho e agosto de 2025, o desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 atingiu R$ 81,11 bilhões em liberações efetivas. O total incluiu R$ 33,72 bilhões em custeio, R$ 4,48 bilhões em investimento, R$ 4,36 bilhões em comercialização, R$ 5,36 bilhões em industrialização e R$ 33,19 bilhões em CPR.
Ao considerar também os contratos ainda não liberados, o valor alcança R$ 99,08 bilhões, praticamente em linha com os R$ 100,81 bilhões do ciclo 2024/2025. Portanto, a diferença representa redução de apenas 1,75%.
Atualmente, 25 instituições financeiras operam recursos equalizáveis. O BNDES atua com todas elas, o que amplia a pulverização do crédito e garante acesso a programas como Moderfrota, Proirriga, Renovagro, Inovagro e PCA, mesmo em cenários de alta demanda.
Assim, o desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 mantém estabilidade e reforça a importância da diversificação das fontes de crédito agrícola.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Recursos controlados no Plano Safra 2025/2026

Desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 mostra estabilidade no início da safra com leve recuo frente ao ciclo anterior. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária / Divulgação
Do total de R$ 516 bilhões previstos no Plano Safra 2025/2026, R$ 174,6 bilhões correspondem a recursos controlados, com juros fixos. Essa parcela equivale a 34% do montante.
Além disso, dentro dos recursos equalizados para médios e grandes produtores, R$ 64,25 bilhões destinam-se ao custeio e R$ 49,53 bilhões ao investimento. O Tesouro Nacional cobre a diferença entre o custo da fonte e a taxa final ao produtor, com subvenção de R$ 3,9 bilhões.
Recursos livres direcionados e sem direcionamento
Por outro lado, os recursos livres dividem-se em direcionados e sem direcionamento. Os primeiros, como poupança rural e LCAs, têm aplicação obrigatória no crédito rural, o que garante encargos mais baixos. Somam R$ 300 bilhões.
Já os recursos livres sem direcionamento chegam a R$ 27 bilhões, ou 8% do total. Ainda assim, eles possuem encargos financeiros mais próximos dos praticados no mercado de crédito tradicional.
O planejamento via Cédulas de Produto Rural (CPR) atinge R$ 188,53 bilhões nesta safra. Desse valor, R$ 179,43 bilhões correspondem à aquisição de CPRs para cumprimento das LCAs, enquanto R$ 9,1 bilhões estão vinculados à poupança rural.
Desempenho do bimestre mostra estabilidade
No acumulado de julho e agosto de 2025, o desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 atingiu R$ 81,11 bilhões em liberações efetivas. O total incluiu R$ 33,72 bilhões em custeio, R$ 4,48 bilhões em investimento, R$ 4,36 bilhões em comercialização, R$ 5,36 bilhões em industrialização e R$ 33,19 bilhões em CPR.
Ao considerar também os contratos ainda não liberados, o valor alcança R$ 99,08 bilhões, praticamente em linha com os R$ 100,81 bilhões do ciclo 2024/2025. Portanto, a diferença representa redução de apenas 1,75%.
Participação das instituições financeiras
Atualmente, 25 instituições financeiras operam recursos equalizáveis. O BNDES atua com todas elas, o que amplia a pulverização do crédito e garante acesso a programas como Moderfrota, Proirriga, Renovagro, Inovagro e PCA, mesmo em cenários de alta demanda.
Assim, o desembolso rural do Plano Safra 2025/2026 mantém estabilidade e reforça a importância da diversificação das fontes de crédito agrícola.
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