Custo de produção da soja sobe 1,9% em MS para safra 2025/2026
Produtores e especialistas se preparam para o início da safra de soja em Mato Grosso do Sul, com atenção aos custos de produção e produtividade
Por: Redação RuralNews
Apesar do aumento no custo por hectare, o custo por saca caiu 0,6%, passando de 51,27 sacas/ha em 2024/2025 para 50,97 sacas/ha na safra 2025/2026. Isso ocorre porque a estimativa de produtividade é de 53 sacas por hectare, baseada na média das últimas cinco safras segundo o Projeto SIGA-MS. Além disso, o estudo considerou o preço médio de R$ 120,00 por saca.
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Os fertilizantes lideram as despesas de custeio, representando 39,83% do total, equivalente a 11,63 sacas por hectare. Em seguida, as sementes aparecem com 16,81% dos custos. Já os defensivos agrícolas, como fungicidas, herbicidas e inseticidas, somam quase 25% das despesas.
Ao comparar com a safra anterior, alguns insumos tiveram variações significativas. Os fertilizantes tiveram aumento de 24,1%, e os inseticidas subiram 57,5%. Por outro lado, herbicidas (-26,5%), corretivos de solo (-30,8%) e adjuvantes (-43,2%) registraram redução. Essas mudanças ocorrem devido à substituição de insumos e ao número de aplicações, identificados pelos técnicos da Aprosoja/MS nas pesquisas de campo.
Além dos custos diretos da lavoura, o levantamento inclui despesas financeiras, depreciação de máquinas e encargos, compondo o custo operacional de R$ 5.925,03/ha e o custo total.
O analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, destaca que a gestão detalhada de cada etapa da produção é fundamental. “O custo de produção é uma ferramenta essencial para o produtor. Portanto, ele permite planejar melhor, traçar estratégias e aumentar a lucratividade, garantindo a permanência na atividade”, afirma.
Mato Grosso do Sul sediará, no dia 3 de outubro, a Abertura Nacional do Plantio da Safra de Soja 2025/2026. O evento começa às 8h (MS), na Fazenda Recanto, em Sidrolândia, e marca oficialmente o início da safra.
O encontro reunirá produtores rurais, especialistas, técnicos e lideranças do setor agro. Além disso, eles vão debater temas como mercado internacional, clima, custos de produção, geopolítica e inovações tecnológicas.
Ainda mais, a programação inclui demonstrações técnicas no campo e debates sobre cenários de mercado, mudanças climáticas, exportações e tecnologias aplicadas à soja.
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Custo da soja em MS sobe 1,9% na safra 2025/2026 com aumento em fertilizantes e inseticidas. Foto: Aprosoja MS / Divulgação
Os fertilizantes lideram as despesas de custeio, representando 39,83% do total, equivalente a 11,63 sacas por hectare. Em seguida, as sementes aparecem com 16,81% dos custos. Já os defensivos agrícolas, como fungicidas, herbicidas e inseticidas, somam quase 25% das despesas.
Ao comparar com a safra anterior, alguns insumos tiveram variações significativas. Os fertilizantes tiveram aumento de 24,1%, e os inseticidas subiram 57,5%. Por outro lado, herbicidas (-26,5%), corretivos de solo (-30,8%) e adjuvantes (-43,2%) registraram redução. Essas mudanças ocorrem devido à substituição de insumos e ao número de aplicações, identificados pelos técnicos da Aprosoja/MS nas pesquisas de campo.
Custos adicionais e importância da gestão
Além dos custos diretos da lavoura, o levantamento inclui despesas financeiras, depreciação de máquinas e encargos, compondo o custo operacional de R$ 5.925,03/ha e o custo total.
O analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, destaca que a gestão detalhada de cada etapa da produção é fundamental. “O custo de produção é uma ferramenta essencial para o produtor. Portanto, ele permite planejar melhor, traçar estratégias e aumentar a lucratividade, garantindo a permanência na atividade”, afirma.
Lançamento Nacional do Plantio
Mato Grosso do Sul sediará, no dia 3 de outubro, a Abertura Nacional do Plantio da Safra de Soja 2025/2026. O evento começa às 8h (MS), na Fazenda Recanto, em Sidrolândia, e marca oficialmente o início da safra.
O encontro reunirá produtores rurais, especialistas, técnicos e lideranças do setor agro. Além disso, eles vão debater temas como mercado internacional, clima, custos de produção, geopolítica e inovações tecnológicas.
Ainda mais, a programação inclui demonstrações técnicas no campo e debates sobre cenários de mercado, mudanças climáticas, exportações e tecnologias aplicadas à soja.
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