Custo da produção de leite sobe em março e interrompe tendência de queda no RS
Alta foi puxada por insumos como silagem, concentrado e energia elétrica
Por: Redação RuralNews
A alta foi puxada principalmente pelos aumentos nos preços da silagem, do concentrado, do sal mineral e da energia elétrica. Mesmo com a queda de 7% nos fertilizantes — impulsionada pela valorização do real em fevereiro — e de 4,6% no barril de petróleo, a pressão dos demais itens foi suficiente para reverter a tendência de deflação dos dois primeiros meses do ano.
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Com esse resultado, o ILC acumula inflação de 1,29% em 2025, movimento que acompanha o avanço do IICP, outro índice da Farsul, que registra alta de 1,76% no mesmo período.
Entre os principais insumos, o milho apresentou alta de 3,35% desde janeiro. Como a alimentação é o principal custo da atividade leiteira, a variação desse item tem impacto direto sobre a rentabilidade do produtor.
Nos últimos 12 meses, o ILC acumula uma elevação de 22,95%, com aumentos expressivos em praticamente todos os componentes da cesta: silagem (35,1%), concentrado (22,7%), fertilizantes (15,8%), sal mineral (12,6%), combustíveis (9,9%) e energia elétrica (3,3%). Com exceção da energia, todos os itens subiram acima dos índices de inflação geral, como o IPCA e o IPCA-Alimentos.
A Farsul destaca que o cenário exige atenção. Embora parte da pressão venha de alimentos e energia, fatores estruturais como o desequilíbrio fiscal do país também contribuem para manter os custos elevados, dificultando o planejamento dos produtores.
Para abril, a expectativa é de leve alívio: preços da soja devem recuar e o milho tende a subir moderadamente. O câmbio estável e o recuo do petróleo podem ajudar a reduzir os custos com fertilizantes e combustíveis, o que pode refletir em uma inflação mais controlada no curto prazo.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Com esse resultado, o ILC acumula inflação de 1,29% em 2025, movimento que acompanha o avanço do IICP, outro índice da Farsul, que registra alta de 1,76% no mesmo período.

Foto: Canva
Entre os principais insumos, o milho apresentou alta de 3,35% desde janeiro. Como a alimentação é o principal custo da atividade leiteira, a variação desse item tem impacto direto sobre a rentabilidade do produtor.
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A Farsul destaca que o cenário exige atenção. Embora parte da pressão venha de alimentos e energia, fatores estruturais como o desequilíbrio fiscal do país também contribuem para manter os custos elevados, dificultando o planejamento dos produtores.
Para abril, a expectativa é de leve alívio: preços da soja devem recuar e o milho tende a subir moderadamente. O câmbio estável e o recuo do petróleo podem ajudar a reduzir os custos com fertilizantes e combustíveis, o que pode refletir em uma inflação mais controlada no curto prazo.
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