Meio ambiente 11-05-2020 | 0:00:00

Custo da atividade florestal no Brasil fica estável no primeiro trimestre de 2020, segundo relatório da Pöyry

Apesar de a inflação medida no período ter sido de 0,5%, Índice Nacional de Custos da Atividade Florestal (INCAF) não variou

Por: Jair Reinaldo

"A estabilidade do INCAF acontece porque as reduções do custo de fertilizantes em dólar e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) foram compensadas pela alta da moeda americana", explica Dominique Duly, gerente de consultoria em Energia e Agroindústria da Pöyry no Brasil, e que coordena a elaboração do índice.
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Dominique Duly acrescenta que, no curto prazo, a evolução do INCAF nem sempre repercute nos preços de madeira pagos pelas indústrias, que dependem muito mais do balanço entre a oferta e a demanda ou de alguns fatores exógenos, como o dinamismo do mercado de construção americano. "Ainda assim, é um importante termômetro, que possibilita avaliar a rentabilidade dos produtores de madeira".


O Radar, boletim publicado trimestralmente pela Pöyry de forma contínua desde 2007, contém dados de preços e custos da indústria de base florestal. As estimativas de preço de madeira e de custos de florestas publicados são resultados da coleta de dados primários de mais de 150 empresas localizadas nas principais regiões florestais do Brasil, que compreendem os estados do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Todos os preços de madeira publicados incluem os impostos PIS e Cofins. Os preços de madeira em tora são sempre com casca.

Além dos preços de madeira em tora e custos florestais levantados diretamente no mercado, outros indicadores relativos ao mercado florestal nacional, coletados de fontes oficiais, complementam o boletim.

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