Consórcio cresce mais de 350% no agronegócio e se consolida como alternativa ao crédito bancário
Mais de 90 mil consorciados do setor agrícola foram contemplados em 2024
Por: Redação RuralNews
O segmento de veículos pesados — que inclui tratores, caminhões, ônibus e implementos — registrou alta expressiva neste ano, com crescimento de 38,9% e movimentação de R$ 17,5 bilhões, conforme levantamento da ABAC. O cenário de juros elevados e restrições no crédito tradicional tem levado muitos produtores e empresários a buscarem no consórcio uma solução mais acessível e com menos burocracia.
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Nos últimos 10 anos, o crescimento do consórcio no setor agro ultrapassou os 400%. Em alguns casos, fabricantes chegam a vender uma parte significativa de seus equipamentos por meio dessa modalidade. O motivo é claro: o consórcio elimina a necessidade imediata de crédito bancário, evita as exigências pesadas de garantias adicionais e oferece condições mais acessíveis, especialmente quando comparado aos juros praticados no mercado, que podem chegar a 20% ao ano em financiamentos.
As expectativas para 2025 seguem otimistas. A ABAC projeta um crescimento de 10% nos consórcios de veículos pesados, impulsionado por fatores como a previsão de safra recorde e o novo Plano Safra, que deve destinar cerca de R$ 400 bilhões à agricultura empresarial. Essa perspectiva tende a aquecer ainda mais a demanda por máquinas, equipamentos e veículos utilizados no agronegócio.
Além da aquisição de bens móveis, o consórcio também tem ganhado destaque como caminho viável para produtores que buscam comprar terras. Com as linhas de crédito fundiário mais restritas e exigências elevadas por parte dos bancos — como garantia de imóvel urbano ou limitação de valores —, o consórcio se apresenta como uma alternativa mais acessível e flexível. Dependendo da administradora, é possível até utilizar a própria terra adquirida como garantia, o que amplia as possibilidades de negociação e planejamento de longo prazo para o produtor rural.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Nos últimos 10 anos, o crescimento do consórcio no setor agro ultrapassou os 400%. Em alguns casos, fabricantes chegam a vender uma parte significativa de seus equipamentos por meio dessa modalidade. O motivo é claro: o consórcio elimina a necessidade imediata de crédito bancário, evita as exigências pesadas de garantias adicionais e oferece condições mais acessíveis, especialmente quando comparado aos juros praticados no mercado, que podem chegar a 20% ao ano em financiamentos.

Consórcio agrícola dispara e registra crescimento acima de 350%. Foto: Freepik
As expectativas para 2025 seguem otimistas. A ABAC projeta um crescimento de 10% nos consórcios de veículos pesados, impulsionado por fatores como a previsão de safra recorde e o novo Plano Safra, que deve destinar cerca de R$ 400 bilhões à agricultura empresarial. Essa perspectiva tende a aquecer ainda mais a demanda por máquinas, equipamentos e veículos utilizados no agronegócio.
Além da aquisição de bens móveis, o consórcio também tem ganhado destaque como caminho viável para produtores que buscam comprar terras. Com as linhas de crédito fundiário mais restritas e exigências elevadas por parte dos bancos — como garantia de imóvel urbano ou limitação de valores —, o consórcio se apresenta como uma alternativa mais acessível e flexível. Dependendo da administradora, é possível até utilizar a própria terra adquirida como garantia, o que amplia as possibilidades de negociação e planejamento de longo prazo para o produtor rural.
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Consórcio - Agronegócio - Crédito bancário
- Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios
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