Alerta meteorológico acende sinal de atenção para agricultores de Mato Grosso do Sul
Alerta para geadas em Mato Grosso do Sul pode impactar lavouras de milho em estágios sensíveis.
Por: Redação RuralNews
O Projeto SIGA-MS, coordenado pela Aprosoja/MS, aponta que até 16 de maio as lavouras de milho nas regiões nordeste, norte, oeste e sudoeste do Mato Grosso do Sul seguem em boas condições, com entre 78,6% e 95,9% das áreas saudáveis. Essas regiões correspondem a 44% da área plantada no Estado.
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Segundo Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, o bom desempenho das lavouras depende da continuidade das chuvas nos próximos 15 a 30 dias para garantir o fechamento adequado do ciclo produtivo.
Por outro lado, as regiões centro, sudeste, sul-fronteira e sul enfrentam maior preocupação, com até 18,5% das lavouras em condições ruins e chuvas muito abaixo da média — entre 6 mm e 40 mm nas últimas duas semanas. Essas regiões concentram 56% da área cultivada no estado.
O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec/MS) emitiu um alerta para a chegada de uma massa de ar polar entre 27 de maio e 5 de junho, que poderá provocar queda brusca de temperatura, com mínimas entre 5 °C e 9 °C. O período inicial pode trazer chuvas fortes e tempestades, com volumes superiores a 40 mm em 24 horas, além do risco de geadas localizadas, especialmente em áreas de declive próximo à fronteira.
Com base na análise fenológica do milho, a Aprosoja/MS destaca que mais de 60% das lavouras estarão em estágios críticos, como polinização e enchimento de grãos, quando as baixas temperaturas e geadas podem prejudicar a produção, causando abortamento e redução significativa no potencial produtivo, especialmente nas regiões centro-sul e sul-fronteira.
Apesar da previsão não indicar impactos severos, o alerta reforça a importância do monitoramento constante das lavouras e do planejamento estratégico, como o escalonamento do plantio para minimizar riscos futuros. A integração entre o estágio de desenvolvimento das plantas e as condições climáticas permite decisões mais precisas e a redução de perdas.
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Texto publicado originalmente em Notícias

Foto: Aprosoja/MS
Segundo Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, o bom desempenho das lavouras depende da continuidade das chuvas nos próximos 15 a 30 dias para garantir o fechamento adequado do ciclo produtivo.
Por outro lado, as regiões centro, sudeste, sul-fronteira e sul enfrentam maior preocupação, com até 18,5% das lavouras em condições ruins e chuvas muito abaixo da média — entre 6 mm e 40 mm nas últimas duas semanas. Essas regiões concentram 56% da área cultivada no estado.
O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec/MS) emitiu um alerta para a chegada de uma massa de ar polar entre 27 de maio e 5 de junho, que poderá provocar queda brusca de temperatura, com mínimas entre 5 °C e 9 °C. O período inicial pode trazer chuvas fortes e tempestades, com volumes superiores a 40 mm em 24 horas, além do risco de geadas localizadas, especialmente em áreas de declive próximo à fronteira.
Com base na análise fenológica do milho, a Aprosoja/MS destaca que mais de 60% das lavouras estarão em estágios críticos, como polinização e enchimento de grãos, quando as baixas temperaturas e geadas podem prejudicar a produção, causando abortamento e redução significativa no potencial produtivo, especialmente nas regiões centro-sul e sul-fronteira.
Apesar da previsão não indicar impactos severos, o alerta reforça a importância do monitoramento constante das lavouras e do planejamento estratégico, como o escalonamento do plantio para minimizar riscos futuros. A integração entre o estágio de desenvolvimento das plantas e as condições climáticas permite decisões mais precisas e a redução de perdas.
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