Feijão 14-05-2025 | 15:30:00

Agrodefesa monitora mosca-branca e viroses do feijoeiro em 12 municípios de Goiás

Ação visa avaliar impactos da suspensão temporária do vazio sanitário em parte do Estado

Por: Redação RuralNews

O objetivo é avaliar os impactos da retirada da medida e gerar dados técnicos para embasar futuras decisões. Segundo Leonardo Macedo, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, a mosca-branca é uma das principais pragas do feijão, podendo comprometer a lavoura por danos diretos e transmissão de viroses como o mosaico dourado. Mesmo com a suspensão, ele reforça a importância de manter as medidas fitossanitárias.
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As amostragens seguem protocolo técnico da Embrapa, com coletas aos 20 e 45 dias após a semeadura. As folhas são analisadas em laboratório do Mapa para confirmar a presença dos vírus. Os resultados irão compor um relatório técnico que servirá de base para as próximas decisões sobre o vazio sanitário.
Foto: Agrodefesa/divulgação


Desde a década de 1970, a mosca-branca é considerada uma praga de alto impacto para o feijão no Brasil. O vazio sanitário foi implantado em Goiás há 10 anos, e, em 2024, foi aplicado entre 20 de setembro e 20 de outubro em 57 municípios, conforme a portaria nº 1.107 do Mapa.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, afirma que o monitoramento reforça o compromisso com a sanidade vegetal e a produtividade agrícola do estado. Segundo o IBGE, a terceira safra de feijão em Goiás deve alcançar 243,8 mil toneladas em 2025 — alta de 7,7% —, consolidando o estado entre os maiores produtores do país.

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Texto publicado originalmente em Notícias
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