Trigo
04/06/2024
A perspectiva de uma redução na safra russa entre 5 e 6 milhões de toneladas é preocupante, atribuída em grande parte às adversidades climáticas. Uma severa seca assolou a região do Mar Negro, enquanto algumas áreas da Rússia enfrentaram nevascas. Esses eventos combinados apontam para uma safra consideravelmente menor este ano na Rússia.
“Na região do Mar Negro, tanto a Ucrânia quanto a Rússia sofrem bastante com essas adversidades. Os mapas que mostravam um retorno das chuvas estão variando bastante e por conta disso acreditamos que esse panorama segue”, explica o consultor da StoneX, Leonardo Martini.
Diante do atual cenário, deve haver um problema na região que era a única no mundo que ainda tinha um excedente de trigo, que apresentou uma boa safra no ano passado e contava com estoques de trigo. “Caso tudo isso se confirme, podemos realmente ter uma quantidade muito forte desse movimento de alta do trigo”, comenta o consultor da StoneX.
Na Europa, a estimativa é de redução da safra de trigo, de 134 milhões de toneladas no ano passado para 130 milhões de toneladas nesse ano. A Franca tem sofrido com o calor intenso. Algumas regiões produtoras sentem a escassez hídrica e por isso, a redução não está descartada.
A Austrália desempenha um papel relevante como uma região produtora, especialmente fornecendo commodities para a China. O mercado está acompanhando de perto o progresso da safra australiana com certa apreensão. No ano passado, a China adquiriu uma quantidade significativa de trigo devido a uma safra bem-sucedida, o que reduziu sua compra de milho. Portanto, se os problemas mencionados nos países produtores se confirmarem, é provável que a China aumente suas compras de milho este ano para compensar a escassez de trigo.
Consultor da StoneX explica o motivo do acúmulo de alta do trigo em maio
Maior produtor de trigo no mundo enfrenta problemas atrelados às adversidades climáticas
O trigo apresentou alta de quase 15% no acumulado no mês de maio
Vandré Dubiela
Em maio, os preços do trigo experimentaram um significativo aumento tanto na Bolsa quanto no mercado físico. Esse movimento ascendente foi impulsionado principalmente por problemas na região do Mar Negro, com destaque para a Rússia, líder mundial na produção de trigo. As informações são do consultor da StoneX, Leonardo Martini Lima, em entrevista exclusiva concedida ao Rural News. “Na região do Mar Negro, tanto a Ucrânia quanto a Rússia sofrem bastante com essas adversidades. Os mapas que mostravam um retorno das chuvas estão variando bastante e por conta disso acreditamos que esse panorama segue”, explica o consultor da StoneX, Leonardo Martini.
Diante do atual cenário, deve haver um problema na região que era a única no mundo que ainda tinha um excedente de trigo, que apresentou uma boa safra no ano passado e contava com estoques de trigo. “Caso tudo isso se confirme, podemos realmente ter uma quantidade muito forte desse movimento de alta do trigo”, comenta o consultor da StoneX.
Na Europa, a estimativa é de redução da safra de trigo, de 134 milhões de toneladas no ano passado para 130 milhões de toneladas nesse ano. A Franca tem sofrido com o calor intenso. Algumas regiões produtoras sentem a escassez hídrica e por isso, a redução não está descartada.
A Austrália desempenha um papel relevante como uma região produtora, especialmente fornecendo commodities para a China. O mercado está acompanhando de perto o progresso da safra australiana com certa apreensão. No ano passado, a China adquiriu uma quantidade significativa de trigo devido a uma safra bem-sucedida, o que reduziu sua compra de milho. Portanto, se os problemas mencionados nos países produtores se confirmarem, é provável que a China aumente suas compras de milho este ano para compensar a escassez de trigo.
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