Soja
24-10-2024 | 9:35:00
Por: Camilo Motter
Melhor demanda pelo produto norte-americano em razão das eleições atraso do plantio no Brasil são os fatores citados pelos analistas. A demanda tem sido mais ativa porque muitas empresas chinesas estão aumentando seus estoques antes das eleições norte-americanas evitando, assim, o risco de serem taxadas posteriormente.
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O mercado sabe da experiência vivida em 2018, quando o governo Trump promoveu diversas rodadas de aumento dos tributos dos produtos importados da China. Em contrapartida, a China taxou os produtos comprados nos EUA – dentre eles a soja e derivados. A situação fiscal do país vai exigir medidas mais contundentes em relação à dívida pública.
O comportamento climático na América do Sul – se teremos o retorno do La Niña ou não – é outro ponto importante nesta equação. As recentes chuvas tendem a acelerar a implantação das lavouras, mas há um longo caminho pela frente e o mercado estará atento dia após dia, uma vez que a aposta é alta no potencial de produção de Brasil e Argentina.
Internamente, os lotes remanescentes seguem bastante demandados pela indústria e contam com o benefício da escassez interna – fenômeno típico da entressafra, neste ano, porém, turbinado pela quebra de safra e pelo forte ritmo das exportações. Por esta razão, os preços devem se descolar da paridade internacional e se manter firmes.
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Prêmios no spot são indicados na faixa entre 160/210. Primeiras indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 140,00/143,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 143,00/145,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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Por: Camilo Motter
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O mercado sabe da experiência vivida em 2018, quando o governo Trump promoveu diversas rodadas de aumento dos tributos dos produtos importados da China. Em contrapartida, a China taxou os produtos comprados nos EUA – dentre eles a soja e derivados. A situação fiscal do país vai exigir medidas mais contundentes em relação à dívida pública.
O comportamento climático na América do Sul – se teremos o retorno do La Niña ou não – é outro ponto importante nesta equação. As recentes chuvas tendem a acelerar a implantação das lavouras, mas há um longo caminho pela frente e o mercado estará atento dia após dia, uma vez que a aposta é alta no potencial de produção de Brasil e Argentina.
Internamente, os lotes remanescentes seguem bastante demandados pela indústria e contam com o benefício da escassez interna – fenômeno típico da entressafra, neste ano, porém, turbinado pela quebra de safra e pelo forte ritmo das exportações. Por esta razão, os preços devem se descolar da paridade internacional e se manter firmes.