Soja
21-07-2022 | 13:10:00
Por: Camilo Motter
Soja inicia quinta-feira com queda acentuada em Chicago
O mercado segue pressionado pelo retorno das chuvas em importantes regiões de cultivo dos EUA, bem como pelas perdas nos mercados paralelos de petróleo e de ativos financeiros.
Por: Camilo Motter
– O aumento dos juros em algumas das principais economias, bem como a expectativa por novos aumentos da taxa nos EUA elevam ainda mais as apostas numa possível recessão da economia global no ano que vem. Isto tem impacto direto sobre a demanda e, consequentemente, sobre os preços das commodities.
– O USDA acaba de divulgar que, na semana passada, foram vendidas no exterior 0,46MT de soja. Na temporada, as vendas somam 59,6MT, ante 62,0MT do mesmo período do ano passado. As vendas para a embarque na temporada 2022/23 chegam a 14,1MT.
– Os embarques norte-americanos seguem lentos – somam 53,0MT, contra 59,1MT do mesmo intervalo do ciclo anterior. Para atingir a meta do USDA, que prevê exportações de 59,06MT até o final desta estação, que termina em 31 de agosto, terá que haver embarque médio, por semana, de algo como 0,8MT; nas últimas semanas a média tem sido na faixa de 0,4MT.
– O mercado doméstico segue sob pressão diante de novas perdas na bolsa norte-americana – se mantém monótono, com negócios apenas pontuais. Ao mesmo tempo, os produtores observam de perto o andamento da safra dos EUA, que estão entrando na fase mais crítica de sua evolução. Dificuldades com o clima podem promover rallies de preços até fins de agosto/início de setembro.
– A pressão sobre os prêmios nos portos brasileiros é mais um reflexo da lentidão da demanda. No spot, são cotados na faixa de 125 /135; para setembro, na faixa de 200. Indicações de compra entre R$ 176,00/178,00 no oeste do estado; entre R$ 186,00/188,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local de embarque.