Soja
06-09-2023 | 11:00:00
Por: Camilo Motter
Queda de qualidade nas lavouras do meio oeste americano dão fôlego às cotações da soja
Outro fator que impulsiona as cotações da oleoginosa é a celeração nas vendas de produto dos EUA para a China.
Por: Camilo Motter
No fim da tarde de ontem, o USDA informou uma acentuada queda na qualidade das lavouras norte-americanas, que caíram 5 pontos ao longo da semana. As áreas tidas como boas/excelentes somam 53%, ante 58% da semana passada. O mercado esperava algo entre 55/56%. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 57%. As áreas tidas como regulares subiram de 28% para 30% e aquelas consideradas ruins/péssimas ganharam 3 pontos, para 17%.
Quanto ao estágio, 95% das lavouras estão em formação de vagens, ante 94% da mesma data do ano passado e média também de 94%. Dezesseis por cento entraram em maturação, contra 9% de um ano atrás e média de 13%.
No mercado doméstico, o volume de ofertas segue bastante comedido. Os produtores monitoram as condições climáticas nos campos do Meio Oeste nesta fase final de evolução das lavouras, e as possibilidades de melhores preços no período de entressafra. Outra preocupação é plantio no Brasil, que está para começar. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 50/80 cents positivos; para outubro, entre 55/70.
Nesta quarta-feira, dia 06/09, as indicações de compra iniciam entre R$ 143,00/146,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 152,00/155,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.