Soja
02-02-2024 | 6:33:00
Por: Redação RuralNews
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O atraso na semeadura das lavouras de soja devido ao excesso de umidade verificado no Estado no período indicado ao plantio contribuiu de forma decisiva para a proliferação dos esporos. Somente em dezembro, o Rio Grande do Sul há estava com 37 registros no mesmo levantamento, totalizando 88 até agora.
Segundo o Programa Monitora Ferrugem RS, coordenado pela Secretaria da Agricultura do Estado, das 43 áreas monitoradas em todo o território gaúcho, cinco apresentaram esporos do fungo até agora. A região Central do Estado é a campeã de ocorrências.
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Apesar de a incidência ser esperada em ano de El Niño, o controle da enfermidade preocupa. A apreensão deve-se à resistência do patógeno aos três princípios ativos utilizados na composição dos fungicidas: os Inibidores de desmetilação (IDM, "triazóis"), os Inibidores da Quinona externa (IQe, "estrobilurinas") e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, "carboxamidas").
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“O controle da ferrugem asiática está cada vez mais difícil pelo fato do fungo apresentar menor sensibilidade a esses três grupos de fungicidas”, alerta a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy. A atenção é maior com os produtos fabricados especialmente com protioconazol e tebuconazol (IDM), cuja eficiência encontra barreiras após a última mutação do fungo, explica Cláudia.
Para aumentar a eficiência de controle, a especialista orienta que os produtos sejam utilizados em rotação e sempre com a adição de fungicidas multissítios (que têm atuação em vários pontos do fungo). “Outro alerta é para que a realização do controle químico seja já no início do surgimento dos sintomas, mesmo que observados no período vegetativo, respeitando o intervalo de aplicação de 14 dias entre as aplicações”, reforça a pesquisadora.
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Segundo o Programa Monitora Ferrugem RS, coordenado pela Secretaria da Agricultura do Estado, das 43 áreas monitoradas em todo o território gaúcho, cinco apresentaram esporos do fungo até agora. A região Central do Estado é a campeã de ocorrências.
Apesar de a incidência ser esperada em ano de El Niño, o controle da enfermidade preocupa. A apreensão deve-se à resistência do patógeno aos três princípios ativos utilizados na composição dos fungicidas: os Inibidores de desmetilação (IDM, "triazóis"), os Inibidores da Quinona externa (IQe, "estrobilurinas") e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, "carboxamidas").
Para aumentar a eficiência de controle, a especialista orienta que os produtos sejam utilizados em rotação e sempre com a adição de fungicidas multissítios (que têm atuação em vários pontos do fungo). “Outro alerta é para que a realização do controle químico seja já no início do surgimento dos sintomas, mesmo que observados no período vegetativo, respeitando o intervalo de aplicação de 14 dias entre as aplicações”, reforça a pesquisadora.