Soja
13-05-2024 | 11:30:00
Por: Camilo Motter
O mercado segue sob o impacto dos números do relatório de oferta e demanda, apresentados pelo USDA na sexta-feira, que trouxe as primeiras avaliações para a temporada 2024/25.
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A produção dos EUA, cujo plantio está em andamento, deve alcançar 121,1 milhões de toneladas. O mercado esperava um número um pouco menor. Na última safra a produção ficou em 113,3 milhões de toneladas. Os estoques finais norte-americanos ganham em volume, saltando para 9,3 milhões de toneladas neste ano e para 12,1 milhões de toneladas no próximo. O governo também fez ajustes aumentando o consumo interno e reduzindo as exportações do país.
Em termos globais, pela primeira vez a produção deverá ultrapassar a marca de 400 milhões de toneladas, chegando a 422,3 milhões de toneladas em 2024/25, segundo o USDA. No ciclo 2023/24, com os cortes, especialmente no Brasil, a colheita está estimada em 396,9 milhões de toneladas. Os estoques finais ficaram bem acima do que o mercado esperava e são avaliados em 128,5 milhões de toneladas na próxima estação, contra 111,8 milhões de toneladas deste último ciclo.
A produção brasileira é prevista em 169 milhões de toneladas, ante 154 milhões de toneladas deste ano, com exportações de 105 milhões de toneladas, ante 102 milhões de toneladas, deste ano. A Argentina deve ficar com 51 milhões de toneladas em 2024/25, ante 50 milhões de toneladas deste ano.
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A China apresenta um novo salto nas importações, podendo alcançar 109 milhões de toneladas na próxima estação, ante 105 milhões de toneladas deste ano.
O novo quadro de oferta e demanda não apresentou maiores sobressaltos; depende, contudo, que a produção seja efetivamente realizada no campo. Área semeada e uso de tecnologia são duas variáveis bastante controláveis e previsíveis. A grande dúvida fica por conta a terceira parte e mais decisiva para a produção: o comportamento climático.
Prêmios nos portos, no mercado spot, giram na faixa entre 10/30 positivos. Indicações de compra no Oeste do Paraná entre R$ 128/130 e em Paranaguá na faixa de R$ 137/139 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
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Em termos globais, pela primeira vez a produção deverá ultrapassar a marca de 400 milhões de toneladas, chegando a 422,3 milhões de toneladas em 2024/25, segundo o USDA. No ciclo 2023/24, com os cortes, especialmente no Brasil, a colheita está estimada em 396,9 milhões de toneladas. Os estoques finais ficaram bem acima do que o mercado esperava e são avaliados em 128,5 milhões de toneladas na próxima estação, contra 111,8 milhões de toneladas deste último ciclo.
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O novo quadro de oferta e demanda não apresentou maiores sobressaltos; depende, contudo, que a produção seja efetivamente realizada no campo. Área semeada e uso de tecnologia são duas variáveis bastante controláveis e previsíveis. A grande dúvida fica por conta a terceira parte e mais decisiva para a produção: o comportamento climático.
Prêmios nos portos, no mercado spot, giram na faixa entre 10/30 positivos. Indicações de compra no Oeste do Paraná entre R$ 128/130 e em Paranaguá na faixa de R$ 137/139 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.