Soja
11-11-2024 | 11:55:00
Por: Camilo Motter
O principal ponto do relatório foi o corte de mais de 3,0MT na produção dos EUA, avaliada agora em 121,4MT, ante 124,7MT de outubro e 113,3MT do ano passado. Em termos de demanda, a redução da colheita foi ajustada com cortes no esmagamento, nas exportações e, sobretudo, nos estoques finais, que perdem mais de 2,0MT, previstos agora em 12,8MT.
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A produção mundial cai na mesma proporção que o corte na produção dos EUA. Agora está prevista em 425,4MT, ante 428,9MT de outubro e 394,7MT do ano passado. O consumo, porém, foi mantido praticamente inalterado, em 402,3MT. Com isso, os estoques finais caem cerca de 3,0MT, para 131,7MT.
A produção brasileira da nova temporada foi mantida em 169,0MT, com exportações de 105,0MT. No último ciclo, segundo o USDA, a produção ficou em 153,0MT e as exportações devem atingir 104,2MT.
As importações por parte da China foram mantidas em 109,0MT para a temporada 2024/25, ante 112,0MT do último ciclo.
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A semana anterior foi muito intensa, com atuação de diversos elementos capazes de dar um novo direcionamento ao mercado: vitória de Trump nos EUA, redução da colheita nos EUA combinada com maior aperto nos estoques norte-americanos e globais e alteração dos juros em direções opostas no Brasil e nos EUA. De maneira geral, as informações são positivas e ajudam a formar uma base mais sólida para os preços.
O plantio da safra brasileira chega a 69,1%, ante 57,1% do mesmo pondo do ano passado e média histórica de 59,6%. O levantamento é da consultoria Safras Mercado. No MT, segundo do IMEA, os trabalhos estão finalizados em 93,7%, já à frente dos 91,8% do mesmo ponto do ano passado.
O dólar também foi impactado pelas decisões dos juros nos EUA e no Brasil, bem como pela eleição de Donald Trump e pelas indefinições do governo brasileiro sobre o corte de gastos e, com isso, sofreu grandes oscilações ao longo da última semana. Estes eventos, notadamente a política fiscal doméstica, continuarão a promover intensa volatilidade no preço da moeda norte-americana.
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No spot, prêmios são apontados na faixa entre 150/220. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 141,00/142,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 147,00/149,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Mercado da soja abre a semana refletindo o tom positivo do relatório do USDA
O principal ponto do relatório foi o corte de mais de 3,0MT na produção dos EUA, avaliada agora em 121,4MT, ante 124,7MT de outubro e 113,3MT do ano passado
Por: Camilo Motter
O principal ponto do relatório foi o corte de mais de 3,0MT na produção dos EUA, avaliada agora em 121,4MT, ante 124,7MT de outubro e 113,3MT do ano passado. Em termos de demanda, a redução da colheita foi ajustada com cortes no esmagamento, nas exportações e, sobretudo, nos estoques finais, que perdem mais de 2,0MT, previstos agora em 12,8MT.
A produção mundial cai na mesma proporção que o corte na produção dos EUA. Agora está prevista em 425,4MT, ante 428,9MT de outubro e 394,7MT do ano passado. O consumo, porém, foi mantido praticamente inalterado, em 402,3MT. Com isso, os estoques finais caem cerca de 3,0MT, para 131,7MT.
A produção brasileira da nova temporada foi mantida em 169,0MT, com exportações de 105,0MT. No último ciclo, segundo o USDA, a produção ficou em 153,0MT e as exportações devem atingir 104,2MT.
As importações por parte da China foram mantidas em 109,0MT para a temporada 2024/25, ante 112,0MT do último ciclo.
O plantio da safra brasileira chega a 69,1%, ante 57,1% do mesmo pondo do ano passado e média histórica de 59,6%. O levantamento é da consultoria Safras Mercado. No MT, segundo do IMEA, os trabalhos estão finalizados em 93,7%, já à frente dos 91,8% do mesmo ponto do ano passado.
O dólar também foi impactado pelas decisões dos juros nos EUA e no Brasil, bem como pela eleição de Donald Trump e pelas indefinições do governo brasileiro sobre o corte de gastos e, com isso, sofreu grandes oscilações ao longo da última semana. Estes eventos, notadamente a política fiscal doméstica, continuarão a promover intensa volatilidade no preço da moeda norte-americana.