Melhora da soja em Chicago não chega ao Brasil
Mesmo com a valorização da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), os valores no mercado interno não seguiram a mesma tendência.
Por: Valdecir Cremon
A maioria delas infelizmente, negativas quanto à produtividade, quanto ao rendimento daquilo tudo que o produtor acreditou e investiu, mas que, infelizmente, fenômenos climáticos têm atrapalhado bastante. Falando de Chicago, os contratos futuros para março fecharam ontem, com valorização de 0,64% a 12,13 $ por bushel. Era essa a contaminação que todo mundo esperava para os mercados da soja mundo afora, mas acabou não acontecendo.
Aqui no Brasil, os preços variaram ontem. A maioria das praças em queda de R$ 104 , a menor menor cotação, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, para a melhor delas, R$ 123 em Passo Fundo e Porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Esperava-se que houvesse pelo a manutenção dos preços. Em Passo Fundo e Porto de Rio Grande o preço chegou a bater em 124,50 R$, mas houve diminuição nesta sexta, quinta feira para cotações de hoje.
O dólar deu uma valorização, digamos que andando de lado, 0,04% e fechou aqui no Brasil a R$ 4,931. E foi uma quinta feira de poucos negócios, de grande expectativa, mas que começa nesta sexta feira, que avança nesta sexta feira, aguardando que haja uma movimentação mais positiva em termos de preços, porque, afinal de contas, com produtividade em baixa num grande mercado produtor como é o do Brasil, certamente deverá ocorrer uma valorização para o produtor.
É o que se espera, mas na prática, nem sempre o que se espera é o que acontece. Foi exatamente o que registramos nesta quinta-feira. A gente acompanha com expectativa porque o produtor sorjicultor apostou pesado, comprou insumos, preparou a terra, comprou maquinário, mas, infelizmente, esqueceu se de olhar para a previsão do tempo. O fenômeno El Niño que vai prolongar esse primeiro semestre segundo os meteorologias, está aí batendo forte no bolso do nosso produtor rural, do nosso trabalhador do campo.