Soja
28-03-2024 | 9:49:00
Por: Redação RuralNews
A Agroconsult, organizadora do Rally da Safra, atualizou a área da safra de soja 2023/24 para 46,4 milhões de hectares – 753 mil hectares acima da última projeção. A estimativa de produção subiu para 156,5 milhões de toneladas (4,3 milhões de toneladas a mais em relação à última projeção), com produtividade média estimada em 56,2 sacas por hectare.
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Em comparação com os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as novas estimativas da consultoria de Florianópolis (SC) para a safra 23/24 apontam um aumento de 707 mil hectares na área plantada da região Centro-Oeste, de 445 mil hectares na região Sudeste, de 78 mil hectares no Sul e de 59 mil hectares no Nordeste, totalizando a diferença de 1,2 milhão de hectares. Somente a região Norte sofreu um ajuste de 39 mil hectares a menos que nos dados oficiais.
“Diferentemente das estimativas oficiais, este ano, utilizamos uma técnica com a ajuda de imagem de satélite para apurar o tamanho da área plantada”, comenta André Pessoa, CEO da Agroconsult.
Produção de soja em números - Já em relação à produção de soja 2023/2024, os dados apontam aproximadamente 10 milhões de toneladas a mais em relação à Conab. Do total, 5,4 milhões de toneladas resultam da diferença entre as produtividades estimadas para os estados e 4,2 milhões de toneladas referem-se às diferenças nas estimativas de área plantada.
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Levando em consideração o
impacto das adversidades climáticas e a queda dos preços da saca que
comprimiram as margens do produtor, no comparativo com os dados oficiais a
estimativa de safra não aponta para uma quebra desastrosa ou imensamente
expressiva.
Do ponto de vista técnico, as avaliações em campo trouxeram um trabalho refinado. Neste ano, três equipes rodaram o País e fizeram mais de 70 avaliações em campo. Um número recorde de visitações, uma amostragem de mais de 1,4 mil lavouras de soja em 15 estados visitados.
“Isso foi necessário para apurar os impactos da influência do clima na soja 2023/2024 nos meses iniciais das lavouras, especialmente no Centro-Oeste que apresentou pouca chuva e temperatura elevada. Uma safra de contrastes”, analisa o executivo.
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Os técnicos em campo
observaram que em algumas regiões, o clima impactou de forma mais intensa e
negativa e em outras localidades a interferência do clima foi até positiva,
como foi o caso do Rio Grande do Sul. Por lá, as chuvas do final de fevereiro
foram benéficas e trouxeram bons resultados nas primeiras áreas colhidas. Os
técnicos avaliaram lavouras no estado na semana de 18 de março e, em abril,
retornarão para confirmar os dados. A estimativa de produtividade passou de 55
para 57,2 sacas por hectare.
O estado sulino deverá colher 22.246.630 toneladas da oleaginosa, conforme a Emater-RS/Ascar Já a Conab prevê uma safra um pouco menor, de 21,88 milhões de toneladas, 68,04% a mais. Em ambos os casos, seria o maior volume da oleaginosa já registrado no RS.
Também houve revisão positiva em Minas Gerais, que, com a regularidade das chuvas, passou de 57 para 63,4 sacas por hectare. Com boas perspectivas de produtividade no leste do estado, Goiás saiu de 59 para 62,2 sacas por hectare. No Mato Grosso, a produtividade foi alterada de 52,5 para 53,1 sacas por hectare. Para a Bahia, a estimativa passou de 60 para 63,8 sacas por hectare.
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As revisões negativas
ocorreram nas produtividades do estado de São Paulo, de 55 para 48 sacas por
hectare, Paraná, de 58 para 56,1 sacas por hectare e no Mato Grosso do Sul, com
redução de 57,5 para 51,2 sacas por hectare.
Área plantada cresce e produção de soja chega a 156,5 milhões de toneladas, segundo Agroconsult
A produtividade média das lavouras da oleaginosa foi estimada em 56,2 sacas por hectare
Por: Redação RuralNews
A Agroconsult, organizadora do Rally da Safra, atualizou a área da safra de soja 2023/24 para 46,4 milhões de hectares – 753 mil hectares acima da última projeção. A estimativa de produção subiu para 156,5 milhões de toneladas (4,3 milhões de toneladas a mais em relação à última projeção), com produtividade média estimada em 56,2 sacas por hectare.
Em comparação com os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as novas estimativas da consultoria de Florianópolis (SC) para a safra 23/24 apontam um aumento de 707 mil hectares na área plantada da região Centro-Oeste, de 445 mil hectares na região Sudeste, de 78 mil hectares no Sul e de 59 mil hectares no Nordeste, totalizando a diferença de 1,2 milhão de hectares. Somente a região Norte sofreu um ajuste de 39 mil hectares a menos que nos dados oficiais.
“Diferentemente das estimativas oficiais, este ano, utilizamos uma técnica com a ajuda de imagem de satélite para apurar o tamanho da área plantada”, comenta André Pessoa, CEO da Agroconsult.
Produção de soja em números - Já em relação à produção de soja 2023/2024, os dados apontam aproximadamente 10 milhões de toneladas a mais em relação à Conab. Do total, 5,4 milhões de toneladas resultam da diferença entre as produtividades estimadas para os estados e 4,2 milhões de toneladas referem-se às diferenças nas estimativas de área plantada.
Do ponto de vista técnico, as avaliações em campo trouxeram um trabalho refinado. Neste ano, três equipes rodaram o País e fizeram mais de 70 avaliações em campo. Um número recorde de visitações, uma amostragem de mais de 1,4 mil lavouras de soja em 15 estados visitados.
“Isso foi necessário para apurar os impactos da influência do clima na soja 2023/2024 nos meses iniciais das lavouras, especialmente no Centro-Oeste que apresentou pouca chuva e temperatura elevada. Uma safra de contrastes”, analisa o executivo.
O estado sulino deverá colher 22.246.630 toneladas da oleaginosa, conforme a Emater-RS/Ascar Já a Conab prevê uma safra um pouco menor, de 21,88 milhões de toneladas, 68,04% a mais. Em ambos os casos, seria o maior volume da oleaginosa já registrado no RS.
Também houve revisão positiva em Minas Gerais, que, com a regularidade das chuvas, passou de 57 para 63,4 sacas por hectare. Com boas perspectivas de produtividade no leste do estado, Goiás saiu de 59 para 62,2 sacas por hectare. No Mato Grosso, a produtividade foi alterada de 52,5 para 53,1 sacas por hectare. Para a Bahia, a estimativa passou de 60 para 63,8 sacas por hectare.