Soja
08/05/2024
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No relatório deste mês, o mercado espera importantes ajustes, considerando a situação climática no Brasil e na Argentina, bem como as primeiras projeções para a temporada 2024/25. Para o Brasil, o mercado aguarda um corte de pelo menos 2,4MT na produção deste ano, para algo como 152,6MT, ante 155,0MT projetadas em abril e 162,0MT da temporada 2022/23. A Argentina também deve ter cortes e a colheita tende a ficar logo abaixo de 50,0MT.
A produção dos EUA na temporada 2024/25, cujo plantio está em andamento nos campos do Meio Oeste, deve ser projetada na faixa de 120,5MT, ante 113,4MT da última campanha. Com maior produção, os estoques finais tendem a ganhar gordura, podendo chegar a quase 12,0MT, contra 9,3MT projetadas para este último ciclo.
Os estoques finais do mundo também devem ficar mais robustos com a chegada da nova temporada – são esperados em 112,4MT para o final deste ano (em abril eram 114,2MT) e em 120,0MT para o final de 2024/25.
As primeiras projeções para 2024/25 são um mero exercício de futurologia, embasado nas perspectivas de área semeada e produtividade dentro de médias históricas. O resultado final vai depender, essencialmente, do comportamento do clima.
Do lado da oferta, o mercado segue atento em relação às enchentes no sul do Brasil, ao atraso da colheita na Argentina e em certa lentidão dos trabalhos de campo nos EUA. Ao mesmo tempo, monitora uma presença mais ativa de compradores.
No mercado doméstico, nos últimos dias os preços alcançaram um novo patamar, mais atrativo para vendas. Além dos recentes ganhos na CBOT, os prêmios vêm se firmando no campo positivo e são indicados na faixa entre 10 e 30 pontos no mercado spot.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 128,00/130,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 137,00/138,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Ajuste de carteiras para relatório USDA leva soja a operar em baixa na CBOT
Os investidores buscam liquidar posições compradas e ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de maio, que será apresentado pelo USDA nesta sexta-feira, 10/05
Na semana passada, a soja cheegou a alcançar maior cotação desde o início do ano
Camilo Motter
Os contratos negociados com soja em Chicago iniciaram com perdas de 7 cents, a U$ 12,39/julho, na manhã desta quarta-feira, 05/05. Depois de alcançar o ponto mais alto desde o início do ano, os investidores buscam liquidar posições compradas e ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de maio, que será apresentado pelo USDA nesta sexta-feira. A produção dos EUA na temporada 2024/25, cujo plantio está em andamento nos campos do Meio Oeste, deve ser projetada na faixa de 120,5MT, ante 113,4MT da última campanha. Com maior produção, os estoques finais tendem a ganhar gordura, podendo chegar a quase 12,0MT, contra 9,3MT projetadas para este último ciclo.
Os estoques finais do mundo também devem ficar mais robustos com a chegada da nova temporada – são esperados em 112,4MT para o final deste ano (em abril eram 114,2MT) e em 120,0MT para o final de 2024/25.
As primeiras projeções para 2024/25 são um mero exercício de futurologia, embasado nas perspectivas de área semeada e produtividade dentro de médias históricas. O resultado final vai depender, essencialmente, do comportamento do clima.
Do lado da oferta, o mercado segue atento em relação às enchentes no sul do Brasil, ao atraso da colheita na Argentina e em certa lentidão dos trabalhos de campo nos EUA. Ao mesmo tempo, monitora uma presença mais ativa de compradores.
No mercado doméstico, nos últimos dias os preços alcançaram um novo patamar, mais atrativo para vendas. Além dos recentes ganhos na CBOT, os prêmios vêm se firmando no campo positivo e são indicados na faixa entre 10 e 30 pontos no mercado spot.
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