Safra
08-02-2024 | 10:32:00
Por: Redação RuralNews
Veja dados e gráficos elaborados pelo instituto.
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Estimativa de Janeiro para 2024303,4 milhões de toneladasVariação Janeiro 2024/Dezembro 2023(-1,0%) 3,1 milhões de toneladasVariação safra 2024/safra 2023(-3,8%) 12,0 milhões de toneladasA área a ser colhida é de 77,6 milhões de hectares, queda de 0,3% frente à área colhida em 2023, com declínio de 222,6 mil hectares, e acréscimo de 0,2% (189.770 hectares) em relação a dezembro.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam91,8% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida. Frente à 2023, houve acréscimos de 8,5% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 4,3% na do arroz em casca, de 3,5% na do feijão, de 0,6% na do trigo e de 1,3% na da soja, ocorrendo declínios de 4,5% na área do milho (queda de 7,1% no milho 1ª safra e de 3,7% no milho 2ª safra) e de 5,5% na do sorgo.
Em relação à produção, houve acréscimos, de 5,8% para o algodão herbáceo (em caroço), de 1,1% para o arroz, de 4,5% para o feijão e de 33,0% para o trigo, e decréscimos de 1,0% para a soja, de 14,0% para o sorgo e de 10,2% para o milho (reduções de 6,7% no milho de 1ª safra e de 11,1% no milho de 2ª safra).
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A estimativa de janeiro para a soja foi de 150,4 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 117,7 milhões de toneladas (25,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,4 milhões de toneladas; a do trigo em 10,3 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,2 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,7 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para duas grandes regiões: região Sul (12,5%) e Norte (0,4%), e variação anual negativa para as demais: região Centro-Oeste (-11,6%), Sudeste (-5,7%), e Nordeste (-5,8%). Quanto à variação mensal, apresentou crescimento a região Norte (3,4%); estabilidade a Sudeste (0,0%), enquanto as demais apresentaram declínios: Nordeste (-1,6%), Sul (-2,6%) e Centro-Oeste (-0,6%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos,com participação de 27,6%, seguido pelo Paraná (14,0%), Rio Grande do Sul (13,3%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,8%), e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (46,9%), Sul (29,6%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,4%) e Norte (5,6%).
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Destaques na estimativa de janeiro de 2024 em relação ao mês anterior
Em relação a dezembro, houve aumentos nas estimativas da produção do algodão herbáceo em caroço (9,4% ou 703.352 t), do feijão 2ª safra (2,1% ou 27.454 t), do milho 2ª safra (1,9% ou 1.706.928 t), do café canephora (0,5% ou 5.814 t), do feijão 3ª safra (0,4% ou 2.859 t), do café arábica (0,3% ou 7.562 t), e declínios nas estimativas de produção da castanha-de-caju (-4,6% ou 6.500 t), do milho 1ª safra (-3,5% ou -946.676 t), da soja (-2,7% ou -4.097.738 t), do sorgo (-2,2% ou -82.114 t), do feijão 1ª safra (-1,9% ou -19.218 t), da mandioca (-1,7% ou -307.044t), da batata 1ª safra (-1,4% ou -23.700 t), da batata 2ª safra (-0,8% ou -10.800 t), e do arroz (-0,5% ou -50.278 t).
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 142,3 milhões de toneladas (46,9%); Sul, 89,9 milhões de toneladas (29,6%); Sudeste, 28,9 milhões de toneladas (9,5); Nordeste, 25,4 milhões de toneladas (8,4%) e Norte, 16,9 milhões de toneladas (5,6%).
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As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Tocantins (447.046 t), no Pará (118.641 t) e na Bahia (17.652 t). As variações negativas ocorreram no Paraná (2.416.400t), no Mato Grosso (-797.155 t), no Piauí (-277.232 t), no Maranhão (-150.191 t), em Rondônia (-10.799 t), no Ceará (-9.359 t), em Minas Gerais (-5.724 t) e no Rio de Janeiro (-286 t).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço)– A estimativa para a produção é de8,2 milhões de toneladas, acréscimo de 9,4% em relação ao terceiro prognóstico. Em relação a 2023, as primeiras estimativas apontam para um aumento de 5,8% na produção, devido a previsão de uma maior área plantada (8,5%). Com essa previsão, será mais um recorde na produção de algodão (em caroço), lembrando que, em 2023, a produção também foi recorde quando atingiu 7,7 milhões de toneladas.
ARROZ (em casca)– A estimativa para 2024 aponta uma produção de10,4 milhões de toneladas, decréscimo de 0,5% em relação ao 3º prognóstico, e crescimento de 1,1% em relação ao volume produzido em 2023. A área plantada deve crescer 3,1%; a área a ser colhida aumentar 4,3% e o rendimento médio diminuir 3,1%. É importante ressaltar o aumento das áreas de arroz, pois ao longo dos últimos anos ocorreu uma redução das mesmas, em função, principalmente, da substituição por outras lavouras mais rentáveis, como a soja. Para 2024, há uma perspectiva para melhores preços do arroz.
BATATA-INGLESA– A produção da batata, considerando-se as três safras - verão (1ª safra), outono (2ª safra) e inverno (3ª safra) - deve alcançar 4,2 milhões de toneladas, redução de 0,8% em relação ao 3º prognóstico. A1ª safradeve contribuir com 41,1% do total de batata a ser produzido no ano. A produção estimada foi de1,7 milhão de toneladas, declínio de 1,4% em relação ao 3º prognóstico, com o rendimento médio declinando 1,4%. O maior declínio da produção em relação ao 3º prognóstico foi no Paraná (-5,6%).
A2ª safra, que representa 33,0% da produção total, foi estimada em1,4 milhão de toneladas; 0,8% maior que a estimada no 3º prognóstico. A área a ser colhida aumentou em 0,2% e o rendimento médio ficou 1,0% menor. Para a3ª safra, a estimativa da produção foi de1,1 milhão de toneladas, mantendo-se a previsão do 3º prognóstico. Em relação à 2023, houve declínios de 1,5% na estimativa da produção, de 0,1% no rendimento médio e de 1,4% na área a ser colhida
CAFÉ (em grão)- A produção brasileira de café, para 2024, considerando-se as duas espécies,arábicaecanephora, foi de3,5 milhões de toneladas, ou59,1 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 0,4% em relação ao mês anterior e aumento de 3,7% em relação à 2023.
Para ocaféarábica, a produção estimada foi de2,5 milhões de toneladas, ou41,0 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 0,3% em relação a dezembro, e de 3,9% em relação ao ano anterior. Em 2023, embora a safra do café arábica fosse de bienalidade negativa, a produção apresentou crescimento, quando comparado com 2022, uma vez que o clima beneficiou as lavouras, promovendo uma inversão dessa bienalidade. Para a safra do corrente ano, se aguarda uma bienalidade positiva, portanto, um aumento da produção em relação ao ano anterior.
Para ocafé canephora, a estimativa da produção foi de1,1 milhão de toneladasou18,1 milhões de sacas de 60 kg, acréscimos de 0,5% em relação ao mês anterior e de 3,4% em relação a 2023, em função, principalmente, do aumento de 2,2% no rendimento médio. No comparativo mensal, a área colhida e o rendimento médio apresentaram aumentos de 0,4% e 0,2%, respectivamente.
CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa)– A estimativa da produção, para 2024, foi de133,8 mil toneladas, declínio de 4,6% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 14,5% no comparativo anual. A queda na produtividade foi de 4,7% em relação ao 3º prognóstico, porém, aumento de 14,5% em relação a 2023, quando, houve ocorrência de muitos problemas climáticos e de pragas que atingiram as lavouras de caju.
FEIJÃO (em grão)– A estimativa da produção de feijão para 2024, considerando-se as três safras, deve alcançar3,1 milhões de toneladas, crescimento de 0,4% em relação ao 3º prognóstico e de 4,5% em relação à 2023.
A estimativa de produção da1ª safra de feijãofoi de1,0 milhão de toneladas, decréscimo de 1,9% frente à estimativa do 3º prognóstico, porém, aumento de 3,3% em relação a mesma safra de 2023. Esse número reflete a variação positiva de 1,9% na área a ser colhida e de 1,3% no rendimento médio.
A2ª safra de feijãofoi estimada em1,4 milhão de toneladas, aumento de 2,1% em relação ao 3º prognóstico, acompanhando a estimativa do rendimento médio que subiu 3,3% e a área a ser colhida que caiu 1,2%.
Com relação à3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de718,6 mil toneladas, crescimento de 0,4% frente à estimativa do 3º prognóstico, com a área a ser colhida aumentando 0,4%. Em relação a 2023, houve declínios de 7,8% na estimativa da produção; de 1,8% na área plantada e de 6,1% no rendimento médio.
MANDIOCA (raízes)– A produção brasileira deve alcançar18,2 milhões de toneladas, declínios de 1,7% em relação ao mês anterior e de 4,9% em relação a 2023. No Pará, maior produtor brasileiro de raízes de mandioca, a estimativa de produção declinou 5,3% em relação ao 3º prognóstico e 5,8% em relação a 2023, em função, principalmente da redução da área a ser colhida. A produção paraense deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, representando 21,0% do total a ser produzido pelo País em 2024.
MILHO (em grão)- A estimativa para a produção do milho totalizou117,7 milhões de toneladas, representando uma queda de 10,2% em relação ao ano de 2023, muito influenciado pela redução de 1,1 milhão de hectares na área plantada (-4,8%) e pela redução de 5,9% no rendimento médio (5 578 kg/ha). Quando comparado ao 3º prognóstico, houve um aumento de 0,7% na produção e de 0,8% na produtividade. As condições climáticas e de mercado menos favoráveis desestimularam os produtores a investirem no cultivo do cereal.
O milho 1ª safradeve apresentar uma produção de25,9 milhões de toneladas, 6,7% inferior em relação ao ano anterior e 3,5% menor em relação ao 3º prognóstico. A queda na área plantada, tanto na comparação anual como na mensal (-7,6% e -2,2%, respectivamente), foi a principal causa da redução na produção. Em comparação ao 3º prognóstico, também ocorreu declínio de 1,3% no rendimento médio.
A estimativa domilho 2ª safraapresentou uma produção de91,8 milhões de toneladas, uma queda de 11,1% em relação ao ano anterior, entretanto, em relação ao 3º prognóstico, houve um crescimento de 1,9%. A região Centro-Oeste registrou uma perda de 15,3% na estimativa da produção, em relação a 2023, o que representa um impacto grande, uma vez que essa deve ser responsável por 70,3% da produção nacional em 2024.
SOJA (em grão)– A produção brasileira de soja deve alcançar150,4 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,0% em comparação à quantidade obtida no ano anterior, devendo representar quase metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País em 2024. Os efeitos causados pelo fenômeno climático El Nino, caracterizado pelo excesso de chuvas nos estados da região Sul, e a falta de chuvas regulares, combinada com o registro de elevadas temperaturas na região Centro-Norte do país trouxeram, como consequência, uma limitação no potencial produtivo da leguminosa em boa parte das unidades da federação produtoras, justificando a queda de 2,7% na quantidade produzida em relação ao último prognóstico apresentado. O atraso no desenvolvimento da cultura no campo, além de limitar o potencial produtivo da leguminosa, também impacta no encurtamento da “janela de plantio” da 2ª safra do milho.
SORGO (em grão)– A estimativa de janeiro para a produção do sorgo foi de3,7 milhões de toneladas, reduções de 2,2% em relação ao 3º prognóstico e de 14,0% em relação ao obtido na safra 2023. Tais reduções devem ocorrer em função da menor área plantada e, em parte, pelo menor rendimento médio.
Safra agrícola brasileira será de 303,4 milhões de toneladas, diz o IBGE
Previsão carrega corte superior a 3% sobre relatório anterior
Por: Redação RuralNews
Veja dados e gráficos elaborados pelo instituto.
Estimativa de Janeiro para 2024303,4 milhões de toneladasVariação Janeiro 2024/Dezembro 2023(-1,0%) 3,1 milhões de toneladasVariação safra 2024/safra 2023(-3,8%) 12,0 milhões de toneladasA área a ser colhida é de 77,6 milhões de hectares, queda de 0,3% frente à área colhida em 2023, com declínio de 222,6 mil hectares, e acréscimo de 0,2% (189.770 hectares) em relação a dezembro.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam91,8% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida. Frente à 2023, houve acréscimos de 8,5% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 4,3% na do arroz em casca, de 3,5% na do feijão, de 0,6% na do trigo e de 1,3% na da soja, ocorrendo declínios de 4,5% na área do milho (queda de 7,1% no milho 1ª safra e de 3,7% no milho 2ª safra) e de 5,5% na do sorgo.
Em relação à produção, houve acréscimos, de 5,8% para o algodão herbáceo (em caroço), de 1,1% para o arroz, de 4,5% para o feijão e de 33,0% para o trigo, e decréscimos de 1,0% para a soja, de 14,0% para o sorgo e de 10,2% para o milho (reduções de 6,7% no milho de 1ª safra e de 11,1% no milho de 2ª safra).
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para duas grandes regiões: região Sul (12,5%) e Norte (0,4%), e variação anual negativa para as demais: região Centro-Oeste (-11,6%), Sudeste (-5,7%), e Nordeste (-5,8%). Quanto à variação mensal, apresentou crescimento a região Norte (3,4%); estabilidade a Sudeste (0,0%), enquanto as demais apresentaram declínios: Nordeste (-1,6%), Sul (-2,6%) e Centro-Oeste (-0,6%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos,com participação de 27,6%, seguido pelo Paraná (14,0%), Rio Grande do Sul (13,3%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,8%), e Minas Gerais (5,9%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (46,9%), Sul (29,6%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,4%) e Norte (5,6%).
Em relação a dezembro, houve aumentos nas estimativas da produção do algodão herbáceo em caroço (9,4% ou 703.352 t), do feijão 2ª safra (2,1% ou 27.454 t), do milho 2ª safra (1,9% ou 1.706.928 t), do café canephora (0,5% ou 5.814 t), do feijão 3ª safra (0,4% ou 2.859 t), do café arábica (0,3% ou 7.562 t), e declínios nas estimativas de produção da castanha-de-caju (-4,6% ou 6.500 t), do milho 1ª safra (-3,5% ou -946.676 t), da soja (-2,7% ou -4.097.738 t), do sorgo (-2,2% ou -82.114 t), do feijão 1ª safra (-1,9% ou -19.218 t), da mandioca (-1,7% ou -307.044t), da batata 1ª safra (-1,4% ou -23.700 t), da batata 2ª safra (-0,8% ou -10.800 t), e do arroz (-0,5% ou -50.278 t).
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 142,3 milhões de toneladas (46,9%); Sul, 89,9 milhões de toneladas (29,6%); Sudeste, 28,9 milhões de toneladas (9,5); Nordeste, 25,4 milhões de toneladas (8,4%) e Norte, 16,9 milhões de toneladas (5,6%).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço)– A estimativa para a produção é de8,2 milhões de toneladas, acréscimo de 9,4% em relação ao terceiro prognóstico. Em relação a 2023, as primeiras estimativas apontam para um aumento de 5,8% na produção, devido a previsão de uma maior área plantada (8,5%). Com essa previsão, será mais um recorde na produção de algodão (em caroço), lembrando que, em 2023, a produção também foi recorde quando atingiu 7,7 milhões de toneladas.
ARROZ (em casca)– A estimativa para 2024 aponta uma produção de10,4 milhões de toneladas, decréscimo de 0,5% em relação ao 3º prognóstico, e crescimento de 1,1% em relação ao volume produzido em 2023. A área plantada deve crescer 3,1%; a área a ser colhida aumentar 4,3% e o rendimento médio diminuir 3,1%. É importante ressaltar o aumento das áreas de arroz, pois ao longo dos últimos anos ocorreu uma redução das mesmas, em função, principalmente, da substituição por outras lavouras mais rentáveis, como a soja. Para 2024, há uma perspectiva para melhores preços do arroz.
BATATA-INGLESA– A produção da batata, considerando-se as três safras - verão (1ª safra), outono (2ª safra) e inverno (3ª safra) - deve alcançar 4,2 milhões de toneladas, redução de 0,8% em relação ao 3º prognóstico. A1ª safradeve contribuir com 41,1% do total de batata a ser produzido no ano. A produção estimada foi de1,7 milhão de toneladas, declínio de 1,4% em relação ao 3º prognóstico, com o rendimento médio declinando 1,4%. O maior declínio da produção em relação ao 3º prognóstico foi no Paraná (-5,6%).
A2ª safra, que representa 33,0% da produção total, foi estimada em1,4 milhão de toneladas; 0,8% maior que a estimada no 3º prognóstico. A área a ser colhida aumentou em 0,2% e o rendimento médio ficou 1,0% menor. Para a3ª safra, a estimativa da produção foi de1,1 milhão de toneladas, mantendo-se a previsão do 3º prognóstico. Em relação à 2023, houve declínios de 1,5% na estimativa da produção, de 0,1% no rendimento médio e de 1,4% na área a ser colhida
CAFÉ (em grão)- A produção brasileira de café, para 2024, considerando-se as duas espécies,arábicaecanephora, foi de3,5 milhões de toneladas, ou59,1 milhões de sacas de 60 kg, acréscimo de 0,4% em relação ao mês anterior e aumento de 3,7% em relação à 2023.
Para ocaféarábica, a produção estimada foi de2,5 milhões de toneladas, ou41,0 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 0,3% em relação a dezembro, e de 3,9% em relação ao ano anterior. Em 2023, embora a safra do café arábica fosse de bienalidade negativa, a produção apresentou crescimento, quando comparado com 2022, uma vez que o clima beneficiou as lavouras, promovendo uma inversão dessa bienalidade. Para a safra do corrente ano, se aguarda uma bienalidade positiva, portanto, um aumento da produção em relação ao ano anterior.
Para ocafé canephora, a estimativa da produção foi de1,1 milhão de toneladasou18,1 milhões de sacas de 60 kg, acréscimos de 0,5% em relação ao mês anterior e de 3,4% em relação a 2023, em função, principalmente, do aumento de 2,2% no rendimento médio. No comparativo mensal, a área colhida e o rendimento médio apresentaram aumentos de 0,4% e 0,2%, respectivamente.
CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa)– A estimativa da produção, para 2024, foi de133,8 mil toneladas, declínio de 4,6% em relação ao mês anterior, contudo, crescimento de 14,5% no comparativo anual. A queda na produtividade foi de 4,7% em relação ao 3º prognóstico, porém, aumento de 14,5% em relação a 2023, quando, houve ocorrência de muitos problemas climáticos e de pragas que atingiram as lavouras de caju.
FEIJÃO (em grão)– A estimativa da produção de feijão para 2024, considerando-se as três safras, deve alcançar3,1 milhões de toneladas, crescimento de 0,4% em relação ao 3º prognóstico e de 4,5% em relação à 2023.
A estimativa de produção da1ª safra de feijãofoi de1,0 milhão de toneladas, decréscimo de 1,9% frente à estimativa do 3º prognóstico, porém, aumento de 3,3% em relação a mesma safra de 2023. Esse número reflete a variação positiva de 1,9% na área a ser colhida e de 1,3% no rendimento médio.
A2ª safra de feijãofoi estimada em1,4 milhão de toneladas, aumento de 2,1% em relação ao 3º prognóstico, acompanhando a estimativa do rendimento médio que subiu 3,3% e a área a ser colhida que caiu 1,2%.
Com relação à3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de718,6 mil toneladas, crescimento de 0,4% frente à estimativa do 3º prognóstico, com a área a ser colhida aumentando 0,4%. Em relação a 2023, houve declínios de 7,8% na estimativa da produção; de 1,8% na área plantada e de 6,1% no rendimento médio.
MANDIOCA (raízes)– A produção brasileira deve alcançar18,2 milhões de toneladas, declínios de 1,7% em relação ao mês anterior e de 4,9% em relação a 2023. No Pará, maior produtor brasileiro de raízes de mandioca, a estimativa de produção declinou 5,3% em relação ao 3º prognóstico e 5,8% em relação a 2023, em função, principalmente da redução da área a ser colhida. A produção paraense deve alcançar 3,8 milhões de toneladas, representando 21,0% do total a ser produzido pelo País em 2024.
MILHO (em grão)- A estimativa para a produção do milho totalizou117,7 milhões de toneladas, representando uma queda de 10,2% em relação ao ano de 2023, muito influenciado pela redução de 1,1 milhão de hectares na área plantada (-4,8%) e pela redução de 5,9% no rendimento médio (5 578 kg/ha). Quando comparado ao 3º prognóstico, houve um aumento de 0,7% na produção e de 0,8% na produtividade. As condições climáticas e de mercado menos favoráveis desestimularam os produtores a investirem no cultivo do cereal.
O milho 1ª safradeve apresentar uma produção de25,9 milhões de toneladas, 6,7% inferior em relação ao ano anterior e 3,5% menor em relação ao 3º prognóstico. A queda na área plantada, tanto na comparação anual como na mensal (-7,6% e -2,2%, respectivamente), foi a principal causa da redução na produção. Em comparação ao 3º prognóstico, também ocorreu declínio de 1,3% no rendimento médio.
A estimativa domilho 2ª safraapresentou uma produção de91,8 milhões de toneladas, uma queda de 11,1% em relação ao ano anterior, entretanto, em relação ao 3º prognóstico, houve um crescimento de 1,9%. A região Centro-Oeste registrou uma perda de 15,3% na estimativa da produção, em relação a 2023, o que representa um impacto grande, uma vez que essa deve ser responsável por 70,3% da produção nacional em 2024.
SOJA (em grão)– A produção brasileira de soja deve alcançar150,4 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,0% em comparação à quantidade obtida no ano anterior, devendo representar quase metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País em 2024. Os efeitos causados pelo fenômeno climático El Nino, caracterizado pelo excesso de chuvas nos estados da região Sul, e a falta de chuvas regulares, combinada com o registro de elevadas temperaturas na região Centro-Norte do país trouxeram, como consequência, uma limitação no potencial produtivo da leguminosa em boa parte das unidades da federação produtoras, justificando a queda de 2,7% na quantidade produzida em relação ao último prognóstico apresentado. O atraso no desenvolvimento da cultura no campo, além de limitar o potencial produtivo da leguminosa, também impacta no encurtamento da “janela de plantio” da 2ª safra do milho.
SORGO (em grão)– A estimativa de janeiro para a produção do sorgo foi de3,7 milhões de toneladas, reduções de 2,2% em relação ao 3º prognóstico e de 14,0% em relação ao obtido na safra 2023. Tais reduções devem ocorrer em função da menor área plantada e, em parte, pelo menor rendimento médio.