Relatório USDA confirma expectativas do mercado de soja e surpreende no milho

O mesmo corte dos EUA foi aplicado na produção mundial, agora com 401,3MT. O consumo também perde um pouco de força. Enquanto isto, os estoques finais tiveram uma redução mínima. O Brasil segue com estimativa de colheita de 163,0MT na próxima temporada, com exportações de 97,0MT; na última estação a produção permanece em 156,0MT com exportações elevadas para 95,0MT.

A China tem as suas importações majoradas em 2,0MT neste ano, para 102,0MT e em 1,0MT para a estação 2023/24, para 100,0MT.

Já em relação ao milho, o USDA trouxe números que surpreenderam o mercado. Houve aumento de área de 300 mil hectares, passando para 38,41MH. Na produtividade, apesar da redução em comparação com o mês de agosto, ficando em 181,81 SC/HA, ainda ficou acima do que o mercado esperava.

A produção norte-americana passa a ser estimada em 384,43MT e, mesmo com cortes na produtividade, ficou acima das 383,83MT do mês passado. O mercado aguardava 384,43MT. Os estoques finais dos EUA passam a ser projetados em 56,4MT, acima das 55,94MT de agosto e também acima das 54,03 estimadas pelos analistas.

A nível mdunail, a produção mundial aumentou em torno de 700 mil tons, indo para 1.214,29MT. O consumo mundial cai cerca de 700 mil tons também, estimado agora em 1.199,70MT. Dessa forma, os estoques finais mundiais têm acréscimo de cerca de 3,0MT, passando para 313,99MT.

Para a safra 23/24 no Brasil a produção e as exportações se mantém, respectivamente em 129,0MT e 55,0MT. Para a safra 22/23 a produção brasileira foi aumentada em 2,0MT, para 137,0MT, e as exportações em 1,0MT, para 56,0MT.

Já na Argentina, para a safra 23/24 não houveram mudanças - produção mantida em 54,0MT e exportações em 40,5MT. Na temporada 22/23 a produção se manteve em 34,0MT, mas as exportações subiram 1,0MT, para 23,0MT.

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