Petróleo, etanol americano e chuvas no meio Oeste são fatores influenciadores do preço do milho

- Mercado se mantém com fundamentos invertidos: do lado positivo, o petróleo está em alta no mercado internacional; além disto, os dados mostram aumento na produção de etanol nos EUA. Já, do lado negativo, as previsões indicam clima adequado para os campos do Meio Oeste, com boas chuvas para o final de agosto.enbsp;

- O México segue projetando aumento das restrições para as importações de milho transgênico dos EUA – optando pelas variedades tradicionais do grão. O presidente mexicano, Lopez Obrador, argumenta que as variedades transgênicas causam males a saúde humana, mesmo que, até agora, nada tenha sido comprovado neste sentido.

- O USDA informou há pouco que, nesta temporada, as exportações de milho chegam a 40,5MT, ante 60,9MT do mesmo período do ano passado. Os embarques também seguem muito atrasados e somam 37,8MT, contra 57,7MT do mesmo intervalo do ano passado.

– Internamente, os preços seguem acomodados e pressionados; pouco atrativos para os produtores – que acabam limitando o volume ofertado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.

– Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

CÂMBIO – Dólar opera em leve queda neste momento, cotado a R$ 4,97. Ontem, fechou em R$ 4,986.enbsp;