Safra
04-06-2020 | 0:00:00
Por: Redação RuralNews
Área tratada com defensivos agrícolas cresce 7,3% no 1º trimestre de 2020.
Produtividade no campo também cresce, aponta Sindiveg.Defensivos agrícolas modernos e eficientes cumprem seu papel no combate a doenças e pragas, contribuindo para os recordes de safra, exportações e produtividade na agricultura.
Por: Redação RuralNews
“Colaborando com o bom desempenho da agricultura brasileira na última safra, a indústria de defensivos agrícolas cumpriu o seu papel de colocar à disposição dos produtores rurais as mais modernas e eficazes tecnologias para combater às doenças, pragas e ervas resistentes que desafiam o produtor. Com isso, a produção total de alimentos, fibras e energia tem aumentado e como resultado do aumento da produtividade, a necessidade de novas áreas para plantio tem sido menor, preservando-se áreas de florestas e evitando-se desmatamento”, ressalta Julio Borges Garcia, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
No primeiro trimestre, o Sindiveg estima que o mercado em PAT (área tratada) cresceu 7,3%, em comparação com o mesmo período de 2019, passando de 513 milhões de hectares para 550 milhões de hectares. O crescimento em toneladas de produtos aplicados foi de 7,5%, atingindo 346 mil toneladas em 2020, contra 322 mil toneladas em 2019. E o volume aplicado por hectare tratado foi de 0,63 kg/ha. Estes dados são do levantamento exclusivo do Sindiveg, encomendado à consultoria Spark.
Com o clima tropical do Brasil, as pragas, doenças e ervas resistentes não deram trégua. Para a cultura da soja, os maiores desafios ao aumento da produtividade foram as doenças (ferrugem asiática) e insetos (percevejo), enquanto para o milho foram os insetos (lagartas e percevejos). No caso da cana, as maiores preocupações foram as ervas resistentes (braquiárias) e insetos (cigarrinhas e sphenophorus). Para a cultura de algodão, os insetos, especificamente o bicudo, continua sendo o maior desafio para controle da produtividade. No café, o maior desafio observado foi em relação a insetos (bicho mineiro) e doenças (ferrugem).
“Produzir alimentos num país tropical é um grande desafio, pois as pragas, insetos e ervas resistentes encontram condições extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. A indústria de defensivos continua a fazer significativos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos cada vez mais eficazes, para que o agricultor possa lidar com este grande desafio à produtividade”, explica Júlio.
Compromisso com a produção – As empresas do Sindiveg são parte importante da cadeia produtiva de alimentos e contribuem de forma significativa com o produtor rural no financiamento de suas atividades. Em pesquisa contratada pelo Sindicato, as empresas associadas financiaram em 2019, aproximadamente R$ 21 bilhões para compras de defensivos agrícolas pelo produtor rural em um prazo médio de 240 dias, com aumento em relação a 2018, quando o valor e o prazo médio foram, respectivamente, de R$ 16 bilhões e 225 dias.
Considerando o ano de 2019, a contribuição à sociedade em geral, pode ser observada, em outros, pelo seguinte:
· As 27 associadas geraram 5.000 empregos diretos e cerca de 15.000 beneficiários diretos. Com pagamento de salários, PLR e benefícios e encargos sociais na ordem de R$1.083 milhões;
· Investimentos de R$ 354 milhões, em ativos fixos, ações de marketing, P&D e outros;
· Recolhimento de R$ 548 milhões em impostos federais, estaduais, municipais e taxas regulatórias.
Sobre o Sindiveg – O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 79 anos. Reúne 27 associadas, distribuídas pelos diversos estados, que, juntas, representam aproximadamente 40% do mercado. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br.