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Pragas 28-02-2022 | 14:14:00

Cigarrinha do milho preocupa cada vez mais os agricultores

Manejo estratégico é fundamental para o aumento de produtividade na cultura


Por: Redação RuralNews


O agricultor precisa considerar a dispersão geográfica da praga dentro da lavoura. Na maioria das vezes, a cigarrinha começa a colonizar a área pelas bordaduras, por isso a aplicação de inseticidas deve ser iniciada nas bordaduras e com intervalos curtos de aplicação, principalmente quando há outras lavouras de milho próximas. "Como o inseto tem hábito migratório, queremos evitar que a praga adentre a lavoura e se espalhe por toda a área", reforça Malandrino. As aplicações em bordadura precisam ser alternadas com aplicações em área total. Elas ajudam a retardar a colonização do inseto em área total e evitam, assim, aplicações desnecessárias em toda a lavoura. Além disso, o agricultor deve priorizar a rotação de inseticidas com princípios ativos diferentes para evitar resistência do inseto, alerta Malandrino.
O controle de milho voluntário durante a safra de soja também é uma prática necessária para reduzir a população de cigarrinha. É importante eliminar esse milho que germina durante a safra de soja, pois ele é um hospedeiro para diversas pragas, dentre elas a cigarrinha. Se não controladas, essas plantas servirão de "ponte" até o cultivo do milho segunda safra, o que aumenta a pressão da praga ainda no início do ciclo.

Por fim, o plantio de híbridos mais tolerantes aos enfezamentos é essencial para o manejo. "Novas variedades têm sido lançadas no mercado e o agricultor precisa estar atento. Essas cultivares de milho podem apresentar menos danos e minimizar os riscos de perdas", conclui Malandrino, que é coordenador de produto, com foco em inseticida, na ADAMA.

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