O carrapato estrela ataca a capivara, que é vetor da doença e pode transmitir aos humanos. A "doença do carrapato", como também é conhecida, é uma infecção febril de gravidade variável e que pode levar a morte e chamou a atenção da mídia nos últimos dias por ter causado mortes na região de Campinas/SP.

Um estudo realizado pela Universidade de Agronomia em Piracicaba (Esalq/USP) chamou a atenção do engenheiro agrônomo Eduardo Funari. Ele conseguiu erradicar os carrapatos sem causar qualquer dano ambiental.

Eduardo, CEO da Funari Paisagismo, responsável por executar grandes projetos, deparou-se com tal problema após um de seus colaboradores ir parar no hospital depois de tomar muitas picadas de carrapato.

“Eu precisava solucionar os parasitas do local, afinal tinha mais funcionários trabalhando no terreno, não podia simplesmente pulverizar inseticida, contaminaria toda a aérea e causaria riscos as pessoas ao redor.”

Foi então que o agrônomo se lembrou do estudo da Esalq e foi atrás do metarhizium, um gênero de fungo capaz de diminuir a população de uma praga ou doença e beneficiando um organismo que pode auxiliar em processos metabólicos das plantas.“O tratamento precisou de três aplicações para resolver o caso e quanto ao meu colaborador, não tivemos danos mais severos", afirmou.

A industrialização nos grandes centros e a modernização do campo fez com que as cidades passassem pelo processo de expansão urbana causando, muitas vezes nas pessoas, a vontade de procurar uma moradia em locais mais calmos em contato com a natureza.

Todo esse processo vem causando problemas ambientais e a proximidade com animais silvestres como as capivaras.

A febre maculosa, também conhecida como a doença do carrapato é uma infecção febril de gravidade variável e que pode levar a morte, ocorre por meio do contato do ser humano com o parasita carrapato estrela infectado pela bactéria rickettsia causadora da doença.

Vale ressaltar que os maus tratos contra os animais no Brasil é crime previsto por lei, a pena vai desde multa de um a 40 salários mínimos por animal, além de prisão de até 5 anos em caso mais graves.