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Pecuária 28-03-2022 | 7:59:00

Tecnologia e qualidade reinventam a cadeia do leite

Ortigara citou desafios como o contexto político-econômico, a pandemia e a seca que o Paraná enfrenta nesta safra e que já custou aproximadamente R$ 30 bilhões aos agricultores


Por: Governo do Estado do Parana


Ortigara citou desafios como o contexto político-econômico, a pandemia e a seca que o Paraná enfrenta nesta safra e que já custou aproximadamente R$ 30 bilhões aos agricultores. “O agro, durante a pandemia, não parou nem um dia. Diante de custos e cuidados aumentados, precisou se reinventar. Vamos nos recuperar pelo trabalho. Nosso desafio é continuar fazendo do agro o nosso negócio principal. Reconhecemos o esforço daqueles que produzem com competência apesar dos altos custos desse ano”. 
Ortigara lembrou que, em maio de 2021, o Paraná conquistou o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), um selo de qualidade sanitária, e destacou a atuação dos servidores do Sistema Estadual de Agricultura, composto pela Seab e suas vinculadas, em parceria com iniciativa privada e entidades do setor. “Eu desejo que isso represente cada vez mais negócios e presença dos produtos paranaenses, pela nossa qualidade reconhecida e pela capacidade competitiva para abastecer o Brasil e o mundo”. O estado é o maior produtor de proteínas animais no Brasil. 

Na ocasião, o produtor Ronald Rabbers, de Castro, recebeu o prêmio pelo animal Rhoelandt 372 Led Doc Stormatic, que teve a maior produção vitalícia de leite, com 190.107,9 kg, além de 6.252,68 kg de gordura e 5.805,04 kg de proteína. 

O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com 4,7 bilhões de litros. O volume gera um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 7 bilhões, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). Os principais municípios em rendimento são, respectivamente, Castro, Carambeí, Arapoti, Francisco Beltrão e Palmeira.

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