Pecuária
24-11-2023 | 12:26:00
Por: Da reda
Paraná vai ao Mato Grosso apresentar experiência na retirada de vacinação contra febre aftosa
O IV Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, que aconteceu em Campo Grande (MS), teve a participação de técnicos da Adapar, que apresentaram como foi o processo de retirada da febre aftosa no Estado
Por: Da reda
O gerente de Saúde Animal (GSA) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, apresentou o debate sobre a experiência do Paraná na retirada da vacina contra a febre aftosa e na conquista do reconhecimento internacional de Área Livre de Febre Aftosa Livre de Vacinação, junto à Organização Internacional de Saúde Animal – OMSA, em 2020. Rafael Dias compartilhou a experiência do Paraná nos últimos anos, destacando benefícios e desafios da retirada da vacinação contra a febre aftosa no estado.
Conforme Dias, apresentar a experiência do Paraná para outros estados é uma medida significativa para as regiões que buscam alcançar o status de livre da doença sem vacinação. Esse processo envolve uma série de desafios e decisões estratégicas, e compartilhar experiências com outros estados pode trazer diversos benefícios. “Passar essa experiência é importante principalmente no que se refere à troca de conhecimento técnico, à padronização dos protocolos de vigilância, monitoramento e controle da doença e ao fortalecimento da colaboração entre as diversas entidades envolvidas na erradicação da febre aftosa”, completa Dias.
EXPERIÊNCIA
Com o trabalho do governo estadual junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária, setor privado e organismos internacionais, a imunização contra a aftosa foi interrompida em 2019 no Paraná e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela de atualização de rebanhos. Atualmente o cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
RECONHECIMENTO
Em maio de 2021, o Paraná obteve o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. Essa conquista possibilitou abertura de mercados para as proteínas animais paranaenses e faz da defesa agropecuária do estado uma referência.