Pecuária
19/01/2024
Preços mais baixos foram identificados no norte e nordeste do País, com ligeiros recuos na Bahia e no Pará. As exportações de carne bovina brasileira começaram o ano muito aquecidas, como já escrito por aqui, mas a grande pontuação está na expectativa de números ainda mais elevados para os embarques em 2024.
De acordo com relatório trimestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil deve exportar 2,97 milhões de toneladas no ano, um número ainda maior do que o previsto em outubro de 2023, quando o USDA apresentou estimativa de 2,85 milhões de toneladas.
O cenário, se confirmado e somado a alguma elevação no consumo interno, traz a pecuária brasileira para um momento bem mais favorável.
O relatório contou ainda que o Brasil deve produzir 10,83 milhões de toneladas de carne bovina, em linha com a produção de 2023. O USDA relata ainda que em 2024, Brasil e Austrália, maiores players no mercado global de carne bovina, vão ganhar ainda mais mercado, com a tendência de recuo na produção dos Estados Unidos.
Um dado que considero importante no mercado global de carne bovina e que também serve de fator de competitividade, é o valor da arroba do boi gordo. Desde o começo do ano de 2024, os valores oscilam entre US$ 50,60 por arroba até US$ 51,77, de acordo com o indicador do Boi Gordo Cepea/B3. A regularidade dos preços e a comparação com outros exportadores, colocam o Brasil com um valor abaixo de seus concorrentes.
Para a próxima semana devem ter pouca movimentação até terça ou quarta-feira. A indústria deve buscar pressionar o mercado no começo da semana, mas as notícias que vem do campo ainda traduzem muitas limitações com oferta de gado a pasto.
Brasil pode exportar quase 3 mi de ton de carne bovina em 2024
A semana encerrou com a praça de referência, São Paulo, estável, seguido de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Paraná
As exportações de carne bovina brasileira começaram o ano muito aquecidas
Fabiano Reis
O mercado do gado pronto segue bastante regular no País, o que vai mantendo a estabilidade nas cotações brasileiras. A semana encerrou com a praça de referência, São Paulo, estável, seguido de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Paraná. As médias de escala estão em até 10 dias na maior parte das plantas frigoríficas, que seguem com compras escalonadas para evitar elevações nos preços. Chineses pagam mais por carne bovina sustentável, indica pesquisa da FGV Agro
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De acordo com relatório trimestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil deve exportar 2,97 milhões de toneladas no ano, um número ainda maior do que o previsto em outubro de 2023, quando o USDA apresentou estimativa de 2,85 milhões de toneladas.
O cenário, se confirmado e somado a alguma elevação no consumo interno, traz a pecuária brasileira para um momento bem mais favorável.
O relatório contou ainda que o Brasil deve produzir 10,83 milhões de toneladas de carne bovina, em linha com a produção de 2023. O USDA relata ainda que em 2024, Brasil e Austrália, maiores players no mercado global de carne bovina, vão ganhar ainda mais mercado, com a tendência de recuo na produção dos Estados Unidos.
Um dado que considero importante no mercado global de carne bovina e que também serve de fator de competitividade, é o valor da arroba do boi gordo. Desde o começo do ano de 2024, os valores oscilam entre US$ 50,60 por arroba até US$ 51,77, de acordo com o indicador do Boi Gordo Cepea/B3. A regularidade dos preços e a comparação com outros exportadores, colocam o Brasil com um valor abaixo de seus concorrentes.
Para a próxima semana devem ter pouca movimentação até terça ou quarta-feira. A indústria deve buscar pressionar o mercado no começo da semana, mas as notícias que vem do campo ainda traduzem muitas limitações com oferta de gado a pasto.
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