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Pecuária 15-01-2024 | 18:11:00

Boi gordo tem primeira quinzena de estabilidade em janeiro

Um dos motivos que reforçam a resistência dos preços por parte dos pecuaristas é a baixa oferta de boi pronto no Brasil, de maneira generalizada, resultado direto de pouca pastagem disponível.


Por: Fabiano Reis


Um dos motivos que reforçam a resistência dos preços por parte dos pecuaristas é a baixa oferta de boi pronto no Brasil, de maneira generalizada, resultado direto de pouca pastagem disponível. A tendência é de manutenção de preços, ainda que tenha pressão baixista sobre os valores da arroba nos próximos dias. As cotações seguem firmes com valor bruto médio da arroba de R$ 245 em São Paulo; de R$ 239,00 no Paraná; R$ 230,00 no Mato Grosso do Sul e R$ 211,00 em Mato Grosso.



Posicionamento importante para o mercado está relacionado aos estoques de carne bovina e demanda. Um dos elementos importantes para a consideração ao cenário de mercado é relacionado diretamente ao posicionamento das escalas de abate que estão fechadas, praticamente, até ao final do mês de janeiro.


O dado é importante quando se observa as escalas individuais nos estados produtores, São Paulo com 16 dias, Mato Grosso do Sul com 15, norte do Paraná com 14, Mato Grosso com 15 e Goiás em 14 dias de atividade fabril garantida. Desta forma, as negociações são para envio para indústria em fevereiro.



O indicador do boi gordo Cepea/Esalq/BMF à vista ficou em R$ 251,30/arroba (+0,14%) . A prazo, a cotação fechou em R$ 253,83/arroba (+0,14%). No mercado futuro do boi gordo na B3, o contrato mais líquido, com vencimento em janeiro, encerrou esta segunda-feira em estabilidade, por R$ 247,85/arroba, o contrato de fevereiro a R$ 246,60, com alta de 0,49% e março 244,30 (+0,21%).

TAGS: Boi gordo - arroba boi




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