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Pecuária 10-06-2023 | 5:25:00

Aumento do abate de bovinos neste ano deve se refletir em queda de 4% nos preços

De janeiro a março foram 7,344 milhões de animais abatidos no país, 5,54% a mais que no mesmo período de 2022 e 11,9% acima da quantidade do primeiro trimestre de 2021


Por: CEPEA/Esalq


Para se ter uma idéia, de janeiro a março, foram 7,344 milhões de animais abatidos no País, 5,54% a mais que no mesmo período de 2022 e 11,9% acima da quantidade do primeiro trimestre de 2021.


Ainda de acordo com dados do IBGE, de janeiro a março de 2023, o abate de fêmeas no Brasil atingiu 3,26 milhões de cabeças, sendo este o maior volume desde 2019.


Os pesquisadores do Cepea ressaltam que o forte movimento de abate de fêmeas vem chamando a atenção do setor pecuário nacional.


Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento, que vem sendo verificado nos dois últimos anos, tende a ter impactos ao longo da cadeia, tanto em relação à maior oferta de carne no mercado atual, como posterior valorização dos animais de reposição.

Esse aumento na quantidade de abates mensais elevará fortemente a oferta de carne no mercado, ajudando a reduzir seus preços nos próximos meses.


A previsão é uma queda de 4% destes preços dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial de inflação do país. Segundo previsões, a arroba pode chegar a um preço de R$ 245 no final do ano em termos nominais, menor valor desde junho de 2019.


No Brasil, o ciclo do gado é de em média de cinco a seis anos, um processo no qual o tamanho do rebanho bovino aumenta e diminui ao longo do tempo. É influenciado por vários fatores: preço do gado, custo dos insumos, período de gestação, tempo necessário para a criação dos bezerros ao peso de mercado, condições climáticas, entre outros.

A previsão é de que em dezembro o abate de vacas alcançará cerca de 700 mil cabeças por mês, a maior quantidade desde junho de 2020.


TAGS: Pecuária - Bovinocultura




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