Pecuária de corte
15-06-2024 | 9:05:00
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A reação se deve, em boa parte, ao pecuarista que se recusou a vender por valores mais baixos que a referência. O setor industrial já testou o mercado em algumas oportunidades, com ofertas abaixo e até ficando fora da ponta compradora. A estratégia trouxe o efeito de recuo nos preços da arroba do gado pronto, mas também proporcionaram redução nas escalas de abate.
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Chama muito atenção a característica do ano de 2024 com registros de recordes em sequência nas exportações de carne bovina, mês a mês, há registro de números históricos. O mesmo ocorre quando vemos os números do primeiro trimestre de abates, divulgados pelo IBGE, os maiores desde quando a série passou a ser registrada. Mais do que isso, a observação dos abates SIF de abril e maio, mostram que o ritmo de abates segue intenso, ainda que com visível redução na participação de fêmeas.
Em outra observação, temos todos os produtos brasileiros exportados ganhando mais competitividade com um dólar muito valorizado frente ao Real. Aliás, a moeda brasileira é a que conta com maior desvalorização entre países emergentes. Dito isso, a carne bovina brasileira, para o importador, está cada vez mais barata, fator que aumenta expectativa de exportação em volumes e demanda por animais para abate.
Arroba do boi gordo estabiliza e contém desvalorização
Não se trata de preços mais altos, mas uma resistência expressiva que vai definindo o limite da queda
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A reação se deve, em boa parte, ao pecuarista que se recusou a vender por valores mais baixos que a referência. O setor industrial já testou o mercado em algumas oportunidades, com ofertas abaixo e até ficando fora da ponta compradora. A estratégia trouxe o efeito de recuo nos preços da arroba do gado pronto, mas também proporcionaram redução nas escalas de abate.
Chama muito atenção a característica do ano de 2024 com registros de recordes em sequência nas exportações de carne bovina, mês a mês, há registro de números históricos. O mesmo ocorre quando vemos os números do primeiro trimestre de abates, divulgados pelo IBGE, os maiores desde quando a série passou a ser registrada. Mais do que isso, a observação dos abates SIF de abril e maio, mostram que o ritmo de abates segue intenso, ainda que com visível redução na participação de fêmeas.
Em outra observação, temos todos os produtos brasileiros exportados ganhando mais competitividade com um dólar muito valorizado frente ao Real. Aliás, a moeda brasileira é a que conta com maior desvalorização entre países emergentes. Dito isso, a carne bovina brasileira, para o importador, está cada vez mais barata, fator que aumenta expectativa de exportação em volumes e demanda por animais para abate.