Obras e projetos
15-03-2021 | 5:13:00
Por: FAEP (Federa
Projetos de cooperação internacional para o agro são apresentados pelo Senar
Os projetos destacados foram o ABC Cerrado, o Paisagens Rurais e o Vertentes
Por: FAEP (Federa
As iniciativas foram apresentadas pela coordenadora de Programas e Projetos do Senar, Janei Cristina Resende, e pelo assessor técnico da entidade, Rafael Nascimento da Costa. Os projetos destacados foram o ABC Cerrado, o Paisagens Rurais e o Vertentes, que juntos somam uma carteira de US$ 50 milhões de programas de investimentos internacionais, como o Forest Investment Program (FIP) e o Global Environment Facility (GEF).
Entre os parceiros do Senar na realização dos projetos estão instituições como Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente, Embrapa, Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Banco Mundial, Agência de Cooperação Alemã (GIZ) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Segundo Janei, existem diversos fundos internacionais de apoio às causas nobres, como sustentabilidade, redução dos impactos do efeito estufa e preservação ambiental, e os projetos podem ser executados por governos ou instituições privadas. "Todos os projetos precisam investir na sensibilização e na mobilização dos produtores rurais para que eles possam entender os objetivos e executar as ações necessárias. O produtor rural é o verdadeiro promotor da transformação no campo", disse ela.
Foram apresentados resultados e metas das três iniciativas – focadas em capacitação, adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono e Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) – que deverão alcançar 30 mil beneficiários e mais de 900 mil hectares com adoção de tecnologias e práticas aprimoradas até 2026.
Os representantes do Senar também abordaram como surgem os projetos de cooperação internacional e as etapas básicas dos projetos, como preparação para os projetos, termo de abertura, estrutura analítica do projeto (EAP), iniciação, execução, comunicação, monitoramento e controle e encerramento.
“É um desafio complexo, pois temos que pensar globalmente e aplicar localmente. Precisamos atender o que foi acordado com os fundos, mas traduzir essa expectativa aos produtores para sermos eficientes nos projetos. Quem promove a mudança é o produtor rural e para isso precisamos, principalmente, de uma estratégia de comunicação adequada”, afirmou Rafael.