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02-06-2020 | 0:00:00
Por: Redação RuralNews
Vazio sanitário da soja começa em 10 de junho
A medida é determinada pela Portaria número 342/2019 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Nesse período, fica proibido cultivar, manter ou permitir a presença de plantas vivas de soja em qualquer estágio vegetativo.
Por: Redação RuralNews
A mesma Portaria fixa a data de 15 de maio como prazo final para colheita ou interrupção do ciclo da soja. “O período que antecede o vazio sanitário da cultura é necessário para que os produtores, armazéns e responsáveis por estradas e ferrovias, por exemplo, possam realizar a limpeza e a eliminação das plantas vivas de soja”, diz o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood.
REDUZ QUÍMICO - O manejo reduz a presença de esporos no ambiente e permite que as plantas de soja se desenvolvam, inicialmente, com baixa população da praga no campo. “Isso contribui para a redução da quantidade de aplicação de produtos químicos para o controle da doença e, ainda, para evitar que o fungo desenvolva resistência às moléculas agroquímicas”, explica.
A Adapar está alinhada com o Programa Nacional de Controle de Ferrugem Asiática da Soja do Ministério da Agricultura. “Seguimos o fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja com a defesa sanitária vegetal”, diz o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
PRODUÇÃO – A expressividade da cultura da soja no Paraná, segundo maior produtor nacional, comprova a necessidade de preservação dessa cadeia produtiva. Na safra 2019/20 foram produzidas 20,7 milhões de toneladas em 5,5 milhões de hectares, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Segundo estudos da Embrapa Soja, quando não são tomadas as medidas de manejo e controle adequadas, as perdas na produção causadas pela ferrugem asiática podem chegar a 75%.